Utilizador:


Bernoulli com pressão hidrostática

Storyboard

Se considerarmos um fluido sem viscosidade e sem turbulência (escoamento laminar), podemos supor que a energia é conservada e flui com o líquido (ou gás). Nestes casos, obtemos uma equação que estabelece que a soma da densidade de energia cinética e da densidade de energia potencial são constantes.

Isso permite calcular como a velocidade evolui em função da posição desde que a pressão existente ou qualquer campo de força seja conhecido.

O único problema é que a maioria dos meios apresenta viscosidade relevante e, portanto, tende a não ter turbulência ou esta é desprezível e o fluxo é intrinsecamente turbulento. Portanto, a aplicação da lei de Bernoulli é, nesse sentido, restrita, ou melhor, uma primeira aproximação.

>Modelo

ID:(684, 0)



Bernoulli com pressão hidrostática

Storyboard

Se considerarmos um fluido sem viscosidade e sem turbulência (escoamento laminar), podemos supor que a energia é conservada e flui com o líquido (ou gás). Nestes casos, obtemos uma equação que estabelece que a soma da densidade de energia cinética e da densidade de energia potencial são constantes. Isso permite calcular como a velocidade evolui em função da posição desde que a pressão existente ou qualquer campo de força seja conhecido. O único problema é que a maioria dos meios apresenta viscosidade relevante e, portanto, tende a não ter turbulência ou esta é desprezível e o fluxo é intrinsecamente turbulento. Portanto, a aplicação da lei de Bernoulli é, nesse sentido, restrita, ou melhor, uma primeira aproximação.

Variáveis

Símbolo
Texto
Variáve
Valor
Unidades
Calcular
Valeur MKS
Unidades MKS
$\Delta h$
Dh
Altura da coluna líquida
m
$\rho$
rho
Densidade
kg/m^3
$e_1$
e_1
Densidade de energia em 1
J/m^3
$e_2$
e_2
Densidade de energia em 2
J/m^3
$\Delta v$
Dv
Diferença de velocidade entre superfícies
m/s
$h_1$
h_1
Hauteur ou profondeur 1
m
$h_2$
h_2
Hauteur ou profondeur 2
m
$p_1$
p_1
Pressão na coluna 1
Pa
$p_2$
p_2
Pressão na coluna 2
Pa
$v_1$
v_1
Velocidade média do fluido no ponto 1
m/s
$v_2$
v_2
Velocidade média do fluido no ponto 2
m/s

Cálculos


Primeiro, selecione a equação:   para ,  depois, selecione a variável:   para 

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

Cálculos

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

 Variáve   Dado   Calcular   Objetivo :   Equação   A ser usado



Equações

Outra equa o til aquela que corresponde conserva o de energia, a qual aplic vel em casos em que a viscosidade, um processo que resulta em perda de energia, pode ser negligenciada. Se considerarmos a equa o cl ssica da energia $E$, que leva em conta a energia cin tica, a energia potencial gravitacional e uma for a externa que desloca o l quido por uma dist ncia $\Delta z$, podemos express -la da seguinte forma:

$E=\displaystyle\frac{m}{2}v^2+mgh+F\Delta x$



Se considerarmos a energia em um volume $\Delta x\Delta y\Delta z$, podemos substituir a massa por:

$m=\rho \Delta x\Delta y\Delta z$



E como a press o dada por:

$F=p \Delta S =p \Delta y\Delta z$



Obtemos a equa o para a densidade de energia:

equation

Outra equa o til aquela que corresponde conserva o de energia, a qual aplic vel em casos em que a viscosidade, um processo que resulta em perda de energia, pode ser negligenciada. Se considerarmos a equa o cl ssica da energia $E$, que leva em conta a energia cin tica, a energia potencial gravitacional e uma for a externa que desloca o l quido por uma dist ncia $\Delta z$, podemos express -la da seguinte forma:

$E=\displaystyle\frac{m}{2}v^2+mgh+F\Delta x$



Se considerarmos a energia em um volume $\Delta x\Delta y\Delta z$, podemos substituir a massa por:

$m=\rho \Delta x\Delta y\Delta z$



E como a press o dada por:

$F=p \Delta S =p \Delta y\Delta z$



Obtemos a equa o para a densidade de energia:

equation

Se houver la diferença de pressão ($\Delta p$) entre dois pontos, conforme determinado pela equa o:

equation=4252

podemos usar la pressão da coluna de água ($p$), que definida como:

equation=4250

Isso resulta em:

$\Delta p=p_2-p_1=p_0+\rho_wh_2g-p_0-\rho_wh_1g=\rho_w(h_2-h_1)g$



Como la diferença de altura ($\Delta h$) :

equation=4251

la diferença de pressão ($\Delta p$) pode ser expressa como:

equation

Se assumirmos que la densidade de energia ($e$) conservado, podemos afirmar que para uma c lula onde a velocidade m dia la velocidade em um raio do cilindro ($v$), a densidade la densidade ($\rho$), a press o la pressão da coluna de água ($p$), a altura la altura da coluna ($h$) e a acelera o gravitacional la aceleração gravitacional ($g$), temos o seguinte:

equation=3159

Em um ponto 1, essa equa o ser igual mesma equa o em um ponto 2:

$e(v_1,p_1,h_1)=e(v_2,p_2,h_2)$



onde la velocidade média do fluido no ponto 1 ($v_1$), la hauteur ou profondeur 1 ($h_1$) e la pressão na coluna 1 ($p_1$) representam a velocidade, altura e press o no ponto 1, respectivamente, e la velocidade média do fluido no ponto 2 ($v_2$), la hauteur ou profondeur 2 ($h_2$) e la pressão na coluna 2 ($p_2$) representam a velocidade, altura e press o no ponto 2, respectivamente. Portanto, temos:

equation


Exemplos


mechanisms

Se considerarmos o fluxo como uma s rie de volumes com lados $\Delta x$, $\Delta y$ e $\Delta z$ se movendo na corrente, podemos assumir que a energia contida neles se mant m constante. Isso significa que, se calculamos a densidade de energia em qualquer ponto, ela ser sempre a mesma.

image

Se o meio possui uma densidade $\rho$, a massa do volume $\Delta x\Delta y\Delta z$ pode ser calculada como:

$m=\rho\Delta x\Delta y\Delta z$



A partir disso, podemos estimar a energia cin tica do elemento utilizando a velocidade $v$:

$\displaystyle\frac{1}{2}m v^2=\displaystyle\frac{1}{2}\rho\Delta x\Delta y\Delta z v^2$



Isso pode ser visualizado na seguinte imagem:

image

Portanto, a densidade da energia cin tica

$\displaystyle\frac{m v^2}{2 \Delta x\Delta y\Delta z}=\displaystyle\frac{1}{2}\rho v^2$

Si l'on suppose qu'il existe une force agissant sur l' l ment et si nous orientons le syst me de coordonn es de sorte que cette force agisse dans la direction x, alors la force effectuera un travail donn par :

$F\Delta x$



Si la force est g n r e par une pression, alors elle agira sur la surface perpendiculaire la direction de la force, c'est- -dire $\Delta y \Delta z$. Ainsi, l' nergie sera:

$F = p \Delta S = p \Delta y\Delta z$



Cela peut tre visualis dans l'image suivante :

image

Portanto, a densidade da energia potencial gravitacional

$\displaystyle\frac{mgh}{\Delta x\Delta y\Delta z}=\rho g h$

Se assumirmos que existe uma for a atuando no elemento e se orientarmos o sistema de coordenadas de forma que essa for a atue na dire o x, ent o a for a estar realizando um trabalho dado por:

$F\Delta x$



Se a for a for gerada por uma press o, ent o ela atuar na superf cie perpendicular dire o da for a, ou seja, $\Delta y \Delta z$. Portanto, a energia ser :

$F = p \Delta S = p \Delta y\Delta z$



Isso pode ser visualizado na seguinte imagem:

image

Portanto, a densidade da energia geral

$\displaystyle\frac{F \Delta x}{\Delta x\Delta y\Delta z}=\displaystyle\frac{p \Delta x\Delta y\Delta z}{\Delta x\Delta y\Delta z}=p$

A hip tese de Bernoulli postula que a energia conservada localmente, ou seja, n o existem mecanismos que permitam a um volume do meio trocar energia com o seu ambiente. Se analisarmos a equa o de energia $E$, que inclui:

• A energia cin tica em fun o da massa $m$ e la velocidade em um raio do cilindro ($v$),
• A energia potencial gravitacional dependente de la aceleração gravitacional ($g$) e la altura da coluna ($h$),
• Uma for a externa $F$ que impulsiona o l quido ao longo de uma dist ncia $\Delta z$,
podemos express -la da seguinte forma:

$E=\displaystyle\frac{m}{2}v^2+mgh+F\Delta x$



Considerando a energia em um volume $\Delta x\Delta y\Delta z$, podemos substituir a massa por la densidade ($\rho$):

$m=\rho \Delta x\Delta y\Delta z$



E dado que la pressão da coluna de água ($p$) definido como:

$F=p \Delta S =p \Delta y\Delta z$



Obtemos a equa o de la densidade de energia ($e$):

equation=3159

Em um contexto onde n o h viscosidade, a conserva o da energia sugere que la densidade de energia ($e$) se mant m constante em qualquer ponto do fluido. Assim, conhecer a velocidade e/ou a press o em um local determinado do fluido permite estabelecer uma rela o entre essas vari veis em qualquer outra parte do mesmo.

A hip tese da lei de Bernoulli que a energia, e consequentemente la densidade de energia ($e$), permanece constante. Nesse caso, a densidade de energia a soma de:

• Energia cin tica, que depende de la densidade líquida ($\rho_w$) e la velocidade em um raio do cilindro ($v$),
• Energia potencial gravitacional, que depende de la aceleração gravitacional ($g$) e la altura da coluna ($h$),
• Energia potencial em geral, que depende de la pressão ($p$),
resultando em:

equation=3159

No entanto, isso limita a aplicabilidade da lei porque:

• A viscosidade um processo no qual a energia se difunde pelo meio e, nesse sentido, a energia n o conservada localmente, pois redistribu da no meio.

• V rtices n o podem existir, pois eles inerentemente t m zonas de diferentes densidades de energia, o que vai contra a hip tese. Isso significa que n o descreveria um fluxo turbulento.

O problema que na maioria dos casos, o fluxo pode ser dominado pela viscosidade, chamado de fluxo laminar, ou pela in rcia, observado como fluxo turbulento. Portanto, a lei de Bernoulli um modelo aplic vel apenas em situa es em que a inomogeneidade da densidade de energia menor.

Se assumirmos que la densidade de energia ($e$) conservado, podemos afirmar que para uma c lula onde a velocidade m dia la velocidade em um raio do cilindro ($v$), a densidade la densidade ($\rho$), a press o la pressão da coluna de água ($p$), a altura la altura da coluna ($h$) e a acelera o gravitacional la aceleração gravitacional ($g$), temos o seguinte:

equation=3159

Em um ponto 1, essa equa o ser igual mesma equa o em um ponto 2:

$e(v_1,p_1,h_1)=e(v_2,p_2,h_2)$



onde la velocidade média do fluido no ponto 1 ($v_1$), la hauteur ou profondeur 1 ($h_1$) e la pressão na coluna 1 ($p_1$) representam a velocidade, altura e press o no ponto 1, respectivamente, e la velocidade média do fluido no ponto 2 ($v_2$), la hauteur ou profondeur 2 ($h_2$) e la pressão na coluna 2 ($p_2$) representam a velocidade, altura e press o no ponto 2, respectivamente.

Portanto, temos a equa o de Bernoulli [1]:

equation=4504

[1] "Hydrodynamica" (Hidrodinamica), Daniel Bernoulli, Typis Joh. Henr. Deckeri (1738)

importante ter em mente as seguintes suposi es:

A energia conservada, especialmente assumindo a aus ncia de viscosidade.



N o h deforma o no meio, portanto, a densidade permanece constante.



N o h vorticidade, ou seja, n o h redemoinhos que gerem circula o no meio. O fluido deve exibir um comportamento laminar.

Nos dispensadores de perfume, criado um fluxo de ar sobre um tubo imerso no perfume. Isso faz com que a press o diminua, resultando em uma press o menor na coluna de perfume em rela o coluna gerada pelo l quido dentro do frasco. Como resultado, o l quido impulsionado atrav s da coluna. No final, o l quido que chega parte superior pulverizado e transportado pelo jato de ar.

image

Para modelar o sistema, pode-se utilizar a lei de Bernoulli com a densidade do l quido la densidade líquida ($\rho_w$) e a altura la aceleração gravitacional ($g$). Se o ponto 1 estiver na base do tubo de transporte do l quido, ent o la velocidade média do fluido no ponto 1 ($v_1$) nulo, la hauteur ou profondeur 1 ($h_1$) a profundidade do l quido ($h$), e la pressão na coluna 1 ($p_1$) a press o atmosf rica. Se o ponto 2 estiver na sa da superior do tubo de transporte do l quido, ent o la velocidade média do fluido no ponto 2 ($v_2$) a velocidade com que o l quido emerge ($v$), la hauteur ou profondeur 2 ($h_2$) nulo, e la pressão na coluna 2 ($p_2$) a press o atmosf rica. Portanto, a express o

equation=4504

se reduz a

$\rho g h=\displaystyle\frac{1}{2}\rho v^2 $



pois a press o atmosf rica simplificada. Com isso, a velocidade com que o l quido emerge :

$v = \sqrt{ 2 g h }$


model

Se a energia for conservada dentro dos volumes que fluem com o fluxo, ent o la densidade de energia em 1 ($e_1$) e la densidade de energia em 2 ($e_2$) devem ser iguais:

kyon

Isso s poss vel se a viscosidade for negligenci vel, pois ela est associada difus o de energia, e n o h v rtices presentes, os quais apresentam diferen as de energia devido s velocidades tangenciais variadas ao longo do raio do v rtice.

Uma vez que um fluido ou g s um cont nuo, o conceito de energia j n o pode ser associado a uma massa espec fica. No entanto, poss vel considerar a energia contida num volume do cont nuo e, ao dividir pela pr pria volume, obtemos la densidade de energia ($e$). Portanto, com la densidade ($\rho$), la velocidade em um raio do cilindro ($v$), la altura da coluna ($h$), la aceleração gravitacional ($g$) e la pressão da coluna de água ($p$), temos:

kyon

o que corresponde equa o de Bernoulli.

Uma vez que um fluido ou g s um cont nuo, o conceito de energia j n o pode ser associado a uma massa espec fica. No entanto, poss vel considerar a energia contida num volume do cont nuo e, ao dividir pela pr pria volume, obtemos la densidade de energia ($e$). Portanto, com la densidade ($\rho$), la velocidade em um raio do cilindro ($v$), la altura da coluna ($h$), la aceleração gravitacional ($g$) e la pressão da coluna de água ($p$), temos:

kyon

o que corresponde equa o de Bernoulli.

Com la velocidade média do fluido no ponto 1 ($v_1$), la hauteur ou profondeur 1 ($h_1$) e la pressão na coluna 1 ($p_1$) representando a velocidade, altura e press o no ponto 1, respectivamente, e la velocidade média do fluido no ponto 2 ($v_2$), la hauteur ou profondeur 2 ($h_2$) e la pressão na coluna 2 ($p_2$) representando a velocidade, altura e press o no ponto 2, respectivamente, temos:

kyon

A diferen a de altura, representada por la diferença de altura ($\Delta h$), implica que a press o em ambas as colunas diferente. Em particular, la diferença de pressão ($\Delta p$) uma fun o de la densidade líquida ($\rho_w$), la aceleração gravitacional ($g$) e la diferença de altura ($\Delta h$), da seguinte forma:

kyon

Quando duas colunas de l quido s o conectadas com la altura da coluna líquida 1 ($h_1$) e la altura da coluna líquida 2 ($h_2$), criada uma la diferença de altura ($\Delta h$), que calculada da seguinte forma:

kyon

A La diferença de altura ($\Delta h$) ir gerar a diferen a de press o que far o l quido fluir da coluna mais alta para a coluna mais baixa.

Quando duas colunas de l quido s o conectadas com la pressão na coluna 1 ($p_1$) e la pressão na coluna 2 ($p_2$), criada uma la diferença de pressão ($\Delta p$) que calculada de acordo com a seguinte f rmula:

kyon

la diferença de pressão ($\Delta p$) representa a diferen a de press o que far o l quido fluir da coluna mais alta para a coluna mais baixa.


>Modelo

ID:(684, 0)



Mecanismos

Definição


ID:(15486, 0)



Movimento de um elemento líquido/gás com o fluxo

Imagem

Se considerarmos o fluxo como uma série de volumes com lados $\Delta x$, $\Delta y$ e $\Delta z$ se movendo na corrente, podemos assumir que a energia contida neles se mantém constante. Isso significa que, se calculamos a densidade de energia em qualquer ponto, ela será sempre a mesma.

ID:(11097, 0)



Energia cinética do elemento no fluxo

Nota

Se o meio possui uma densidade $\rho$, a massa do volume $\Delta x\Delta y\Delta z$ pode ser calculada como:

$m=\rho\Delta x\Delta y\Delta z$



A partir disso, podemos estimar a energia cinética do elemento utilizando a velocidade $v$:

$\displaystyle\frac{1}{2}m v^2=\displaystyle\frac{1}{2}\rho\Delta x\Delta y\Delta z v^2$



Isso pode ser visualizado na seguinte imagem:



Portanto, a densidade da energia cinética é

$\displaystyle\frac{m v^2}{2 \Delta x\Delta y\Delta z}=\displaystyle\frac{1}{2}\rho v^2$

ID:(11101, 0)



Energia potencial gravitacional do elemento no fluxo

Citar

Si l'on suppose qu'il existe une force agissant sur l'élément et si nous orientons le système de coordonnées de sorte que cette force agisse dans la direction x, alors la force effectuera un travail donné par :

$F\Delta x$



Si la force est générée par une pression, alors elle agira sur la surface perpendiculaire à la direction de la force, c'est-à-dire $\Delta y \Delta z$. Ainsi, l'énergie sera:

$F = p \Delta S = p \Delta y\Delta z$



Cela peut être visualisé dans l'image suivante :



Portanto, a densidade da energia potencial gravitacional é

$\displaystyle\frac{mgh}{\Delta x\Delta y\Delta z}=\rho g h$

ID:(11102, 0)



Energia potencial geral do elemento no fluxo

Exercício

Se assumirmos que existe uma força atuando no elemento e se orientarmos o sistema de coordenadas de forma que essa força atue na direção x, então a força estará realizando um trabalho dado por:

$F\Delta x$



Se a força for gerada por uma pressão, então ela atuará na superfície perpendicular à direção da força, ou seja, $\Delta y \Delta z$. Portanto, a energia será:

$F = p \Delta S = p \Delta y\Delta z$



Isso pode ser visualizado na seguinte imagem:



Portanto, a densidade da energia geral é

$\displaystyle\frac{F \Delta x}{\Delta x\Delta y\Delta z}=\displaystyle\frac{p \Delta x\Delta y\Delta z}{\Delta x\Delta y\Delta z}=p$

ID:(11103, 0)



Densidade de energia

Equação

A hipótese de Bernoulli postula que a energia é conservada localmente, ou seja, não existem mecanismos que permitam a um volume do meio trocar energia com o seu ambiente. Se analisarmos a equação de energia $E$, que inclui:

• A energia cinética em função da massa $m$ e la velocidade em um raio do cilindro ($v$),
• A energia potencial gravitacional dependente de la aceleração gravitacional ($g$) e la altura da coluna ($h$),
• Uma força externa $F$ que impulsiona o líquido ao longo de uma distância $\Delta z$,
podemos expressá-la da seguinte forma:

$E=\displaystyle\frac{m}{2}v^2+mgh+F\Delta x$



Considerando a energia em um volume $\Delta x\Delta y\Delta z$, podemos substituir a massa por la densidade ($\rho$):

$m=\rho \Delta x\Delta y\Delta z$



E dado que la pressão da coluna de água ($p$) é definido como:

$F=p \Delta S =p \Delta y\Delta z$



Obtemos a equação de la densidade de energia ($e$):



Em um contexto onde não há viscosidade, a conservação da energia sugere que la densidade de energia ($e$) se mantém constante em qualquer ponto do fluido. Assim, conhecer a velocidade e/ou a pressão em um local determinado do fluido permite estabelecer uma relação entre essas variáveis em qualquer outra parte do mesmo.

ID:(15708, 0)



A lei de Bernoulli e seus limites

Script

A hipótese da lei de Bernoulli é que a energia, e consequentemente la densidade de energia ($e$), permanece constante. Nesse caso, a densidade de energia é a soma de:

• Energia cinética, que depende de la densidade líquida ($\rho_w$) e la velocidade em um raio do cilindro ($v$),
• Energia potencial gravitacional, que depende de la aceleração gravitacional ($g$) e la altura da coluna ($h$),
• Energia potencial em geral, que depende de la pressão ($p$),
resultando em:

No entanto, isso limita a aplicabilidade da lei porque:

• A viscosidade é um processo no qual a energia se difunde pelo meio e, nesse sentido, a energia não é conservada localmente, pois é redistribuída no meio.

• Vórtices não podem existir, pois eles inerentemente têm zonas de diferentes densidades de energia, o que vai contra a hipótese. Isso significa que não descreveria um fluxo turbulento.

O problema é que na maioria dos casos, o fluxo pode ser dominado pela viscosidade, chamado de fluxo laminar, ou pela inércia, observado como fluxo turbulento. Portanto, a lei de Bernoulli é um modelo aplicável apenas em situações em que a inomogeneidade da densidade de energia é menor.

ID:(15500, 0)



Equação geral de Bernoulli

Variable

Se assumirmos que la densidade de energia ($e$) é conservado, podemos afirmar que para uma célula onde a velocidade média é La velocidade em um raio do cilindro ($v$), a densidade é La densidade ($\rho$), a pressão é La pressão da coluna de água ($p$), a altura é La altura da coluna ($h$) e a aceleração gravitacional é La aceleração gravitacional ($g$), temos o seguinte:



Em um ponto 1, essa equação será igual à mesma equação em um ponto 2:

$e(v_1,p_1,h_1)=e(v_2,p_2,h_2)$



onde la velocidade média do fluido no ponto 1 ($v_1$), la hauteur ou profondeur 1 ($h_1$) e la pressão na coluna 1 ($p_1$) representam a velocidade, altura e pressão no ponto 1, respectivamente, e la velocidade média do fluido no ponto 2 ($v_2$), la hauteur ou profondeur 2 ($h_2$) e la pressão na coluna 2 ($p_2$) representam a velocidade, altura e pressão no ponto 2, respectivamente.

Portanto, temos a equação de Bernoulli [1]:



[1] "Hydrodynamica" (Hidrodinamica), Daniel Bernoulli, Typis Joh. Henr. Deckeri (1738)

É importante ter em mente as seguintes suposições:

A energia é conservada, especialmente assumindo a ausência de viscosidade.



Não há deformação no meio, portanto, a densidade permanece constante.



Não há vorticidade, ou seja, não há redemoinhos que gerem circulação no meio. O fluido deve exibir um comportamento laminar.

ID:(15707, 0)



Dispensador de perfume

Audio

Nos dispensadores de perfume, é criado um fluxo de ar sobre um tubo imerso no perfume. Isso faz com que a pressão diminua, resultando em uma pressão menor na coluna de perfume em relação à coluna gerada pelo líquido dentro do frasco. Como resultado, o líquido é impulsionado através da coluna. No final, o líquido que chega à parte superior é pulverizado e transportado pelo jato de ar.



Para modelar o sistema, pode-se utilizar a lei de Bernoulli com a densidade do líquido la densidade líquida ($\rho_w$) e a altura la aceleração gravitacional ($g$). Se o ponto 1 estiver na base do tubo de transporte do líquido, então la velocidade média do fluido no ponto 1 ($v_1$) é nulo, la hauteur ou profondeur 1 ($h_1$) é a profundidade do líquido ($h$), e la pressão na coluna 1 ($p_1$) é a pressão atmosférica. Se o ponto 2 estiver na saída superior do tubo de transporte do líquido, então la velocidade média do fluido no ponto 2 ($v_2$) é a velocidade com que o líquido emerge ($v$), la hauteur ou profondeur 2 ($h_2$) é nulo, e la pressão na coluna 2 ($p_2$) é a pressão atmosférica. Portanto, a expressão



se reduz a

$\rho g h=\displaystyle\frac{1}{2}\rho v^2 $



pois a pressão atmosférica é simplificada. Com isso, a velocidade com que o líquido emerge é:

$v = \sqrt{ 2 g h }$

ID:(11096, 0)



Modelo

Video


ID:(15489, 0)