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Fluxo laminar viscoso (Hagen Poiseuille)

Storyboard

Quando assumimos o fluxo laminar de um fluido viscoso através de um tubo, observamos um padrão em que a velocidade é máxima no centro e diminui para zero nas bordas. O fluxo total depende do perfil cilíndrico e é inversamente proporcional à viscosidade do fluido, com uma relação à quarta potência em relação ao raio.

>Modelo

ID:(876, 0)



Fluxo laminar viscoso

Storyboard

Quando assumimos o fluxo laminar de um fluido viscoso através de um tubo, observamos um padrão em que a velocidade é máxima no centro e diminui para zero nas bordas. O fluxo total depende do perfil cilíndrico e é inversamente proporcional à viscosidade do fluido, com uma relação à quarta potência em relação ao raio.

Variáveis

Símbolo
Texto
Variáve
Valor
Unidades
Calcular
Valeur MKS
Unidades MKS
$\Delta L$
DL
Comprimento do tubo
m
$\rho$
rho
Densidade
kg/m^3
$j_s$
j_s
Densidade de fluxo
m/s
$J_V$
J_V
Fluxo de volume
m^3/s
$Re$
Re
Número de Reynolds
-
$L_e$
L_e
Posição na extremidade do tubo
m
$L_i$
L_i
Posição no início do tubo
m
$r$
r
Posição radial no cilindro
m
$p_e$
p_e
Pressão na posição final (e)
Pa
$p_i$
p_i
Pressão na posição inicial
Pa
$R$
R
Raio do tubo
m
$S$
S
Seção de poros
m^2
$v_{max}$
v_max
Taxa de fluxo máxima
m/s
$v$
v
Velocidade em um raio do cilindro
m/s
$\eta$
eta
Viscosidade
Pa s

Cálculos


Primeiro, selecione a equação:   para ,  depois, selecione a variável:   para 

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

Cálculos

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

 Variáve   Dado   Calcular   Objetivo :   Equação   A ser usado



Equações

Se considerarmos o perfil de ERROR:5449,0 para um fluido em um canal cil ndrico, onde la velocidade em um raio do cilindro ($v$) varia em rela o a ERROR:10120,0 de acordo com a seguinte express o:

equation=3627

envolvendo o raio do tubo ($R$) e la taxa de fluxo máxima ($v_{max}$). Podemos calcular la taxa de fluxo máxima ($v_{max}$) utilizando la viscosidade ($\eta$), la diferença de pressão ($\Delta p$) e o comprimento do tubo ($\Delta L$) da seguinte forma:

equation=3628

Se integrarmos a velocidade em toda a se o transversal do canal, obteremos o fluxo de volume ($J_V$), definida como a integral de $\pi r v(r)$ em rela o a ERROR:10120,0 de $0$ a ERROR:5417,0. Essa integral pode ser simplificada da seguinte maneira:

$J_V=-\displaystyle\int_0^Rdr \pi r v(r)=-\displaystyle\frac{R^2}{4\eta}\displaystyle\frac{\Delta p}{\Delta L}\displaystyle\int_0^Rdr \pi r \left(1-\displaystyle\frac{r^2}{R^2}\right)$



A integra o resulta na lei de Hagen-Poiseuille resultante:

equation

Quando uma la diferença de pressão ($\Delta p_s$) age sobre uma se o com uma rea de $\pi R^2$, com o raio do tubo ($R$) como o raio de curvatura ($r$), ela gera uma for a representada por:

$\pi r^2 \Delta p$



Essa for a impulsiona o l quido contra a resist ncia viscosa, dada por:

equa o=3623

Ao igualarmos essas duas for as, obtemos:

$\pi r^2 \Delta p = \eta 2\pi r \Delta L \displaystyle\frac{dv}{dr}$



O que nos leva equa o:

$\displaystyle\frac{dv}{dr} = \displaystyle\frac{1}{2\eta}\displaystyle\frac{\Delta p}{\Delta L} r$



Se integrarmos essa equa o de uma posi o definida por o raio de curvatura ($r$) at a borda onde o raio do tubo ($R$) est (levando em considera o que a velocidade na borda zero), podemos obter la velocidade em um raio do cilindro ($v$) como fun o de o raio de curvatura ($r$):

equa o

Onde:

equa o=3628

la taxa de fluxo máxima ($v_{max}$) no centro do fluxo.

O fluxo definido como o volume o elemento de volume ($\Delta V$) dividido pelo tempo o tempo decorrido ($\Delta t$), conforme expresso na seguinte equa o:

equation=4347

e o volume igual rea da se o la seção de tubo ($S$) multiplicada pela dist ncia percorrida o elemento de tubo ($\Delta s$):

equation=4346

Como a dist ncia percorrida o elemento de tubo ($\Delta s$) por unidade de tempo o tempo decorrido ($\Delta t$) corresponde velocidade, ela representada por:

equation=4348

Assim, o fluxo uma densidade de fluxo ($j_s$), que calculado usando:

equation


Exemplos


mechanisms

Quando um tubo preenchido com l quido de viscosidade ERROR:5422,0 exposto a la pressão na posição inicial ($p_i$) em o posição no início do tubo ($L_i$) e la pressão na posição final (e) ($p_e$) em o posição na extremidade do tubo ($L_e$), gera-se uma diferença de pressão ($\Delta p_s$) ao longo de o comprimento do tubo ($\Delta L$), resultando no perfil de la velocidade em um raio do cilindro ($v$):

image

Em fluxos com valores baixos de o número de Reynolds ($Re$), onde a viscosidade mais relevante do que a in rcia do l quido, o fluxo se desenvolve de forma laminar, ou seja, sem a presen a de turbul ncia.

No fluxo laminar, camadas adjacentes se movem e existe uma for a gerada pela viscosidade entre elas. A camada mais r pida arrasta sua vizinha mais lenta, enquanto a mais lenta restringe o avan o da mais r pida.

Portanto, a for a la força viscosa ($F_v$) gerada por ERROR:10119.1 sobre a outra uma fun o de ERROR:5556.1, ERROR:5436.1 e ERROR:5422.1, como mostrado na seguinte equa o:

equation=3622

ilustrado no seguinte diagrama:

image

O fluxo laminar ao redor de um cilindro pode ser representado como m ltiplas camadas cil ndricas deslizando sob a influ ncia das camadas adjacentes. Nesse caso, la força viscosa ($F_v$) com o comprimento do tubo ($\Delta L$), la viscosidade ($\eta$) e as vari veis la posição radial no cilindro ($r$) e la velocidade em um raio do cilindro ($v$) expresso como:

equation=3623

A camada na borda em ERROR:5417.1 permanece estacion ria devido ao efeito de borda e, atrav s de la viscosidade ($\eta$), retarda a camada adjacente que possui velocidade.

O centro a parte que se move em la taxa de fluxo máxima ($v_{max}$), arrastando a camada circundante. Por sua vez, essa camada arrasta a pr xima e assim por diante at atingir a camada em contato com a parede do cilindro, que est estacion ria.

image

Dessa forma, o sistema transfere energia do centro para a parede, gerando um perfil de velocidade representado por:

equation=3627

com:

equation=3628

No caso de la densidade de fluxo ($j_s$) ser constante, o fluxo de volume ($J_V$) pode ser calculado usando la seção ou superfície ($S$) conforme:

equation=15716

Se la densidade de fluxo ($j_s$) varia, podem ser considerados elementos de se o $dS$ suficientemente pequenos para que a equa o continue v lida, no sentido de que a contribui o ao fluxo :

$dJ_V = j_s dS$



Integrando essa express o sobre toda a se o, obt m-se que

equation=15712

O perfil de la velocidade em um raio do cilindro ($v$) em o raio de posição em um tubo ($r$) nos permite calcular o fluxo de volume ($J_V$) em um tubo atrav s da integra o de toda a superf cie, o que nos leva conhecida lei de Hagen-Poiseuille.

image

O resultado uma equa o que depende de ERROR:5417,0 elevado quarta pot ncia. No entanto, fundamental observar que este perfil de fluxo s v lido no caso de um fluxo laminar.

Assim, com isso, deduz-se de la viscosidade ($\eta$) que o fluxo de volume ($J_V$) diante de um comprimento do tubo ($\Delta L$) e ERROR:6673,1, a express o:

equation=3178

Os artigos originais que deram origem a esta lei com um nome combinado foram:

"Ueber die Gesetze, welche des der Strom des Wassers in r hrenf rmigen Gef ssen bestimmen" (Sobre as leis que regem o fluxo da gua em recipientes cil ndricos), Gotthilf Hagen, Annalen der Physik und Chemie 46:423442 (1839).

"Recherches exp rimentales sur le mouvement des liquides dans les tubes de tr s-petits diam tres" (Pesquisa experimental sobre o movimento de l quidos em tubos de di metros muito pequenos), Jean-Louis-Marie Poiseuille, Comptes Rendus de l'Acad mie des Sciences 9:433544 (1840).

A in rcia de um l quido pode ser entendida como proporcional densidade de energia cin tica, dada por

$\displaystyle\frac{\rho_w}{2}v^2$



onde la densidade líquida ($\rho_w$) e la velocidade média do fluido ($v$).

Se considerarmos la força viscosa ($F_v$) como

$F_v=S\eta\displaystyle\frac{v}{R}$



onde la seção ou superfície ($S$), la viscosidade ($\eta$), la velocidade média do fluido ($v$) e la dimensão típica do sistema ($R$) s o propriedades do l quido.

Lembrando que a energia igual a la força viscosa ($F_v$) multiplicada por o distância percorrida ($l$). A densidade de energia perdida devido viscosidade ser igual for a multiplicada pela dist ncia dividida pelo volume $S l$:

$\displaystyle\frac{F_vl}{Sl}=S\eta\displaystyle\frac{v}{R}\displaystyle\frac{l}{Sl}=\eta\displaystyle\frac{v}{R}$



Portanto, a rela o entre a densidade de energia cin tica e a densidade de energia viscosa igual a um n mero adimensional conhecido como o número de Reynolds ($Re$). Quando o número de Reynolds ($Re$) muito maior do que um, a in rcia domina sobre a for a viscosa e o fluxo se torna turbulento. Por outro lado, se o número de Reynolds ($Re$) for pequeno, a for a viscosa domina e o fluxo se torna laminar.

equation=3177

Em resumo, o número de Reynolds ($Re$) um par metro adimensional que indica a rela o entre a in rcia e a for a viscosa em um fluxo. Se o n mero de Reynolds for muito menor do que um ($Re\ll 1$), a viscosidade domina e o fluxo laminar. Se o n mero de Reynolds for maior do que um ($Re\gg 1$), a in rcia domina e o fluxo turbulento.

O artigo original em que Osborne Reynolds introduz o n mero que leva o seu nome :

"Investiga o Experimental das Circunst ncias que Determinam se o Movimento da gua Deve Ser Direto ou Sinuoso, e da Lei da Resist ncia em Canais Paralelos" (An Experimental Investigation of the Circumstances Which Determine Whether the Motion of Water Shall Be Direct or Sinuous, and of the Law of Resistance in Parallel Channels), Osborne Reynolds, Philosophical Transactions of the Royal Society of London, Vol. 174, pp. 935-982 (1883).


model

Quando la pressão na posição inicial ($p_i$) e la pressão na posição final (e) ($p_e$) s o conectados, uma la diferença de pressão ($\Delta p_s$) criada, a qual calculada usando a seguinte f rmula:

kyon

la diferença de pressão ($\Delta p_s$) representa a diferen a de press o que far o l quido fluir da coluna mais alta para a coluna mais baixa.

Para descrever o fluxo, definido um sistema de coordenadas no qual o l quido flui de o posição no início do tubo ($L_i$) para o posição na extremidade do tubo ($L_e$), indicando que a press o em la pressão na posição inicial ($p_i$) maior do que em la pressão na posição final (e) ($p_e$). Este movimento depende de o comprimento do tubo ($\Delta L$), que calculado da seguinte forma:

kyon

Ao resolver a equa o de fluxo com a condi o de contorno, obtemos la velocidade em um raio do cilindro ($v$) como uma fun o de o raio de curvatura ($r$), representada por uma par bola centrada em la taxa de fluxo máxima ($v_{max}$) e igual a zero em o raio do tubo ($R$):

kyon.

O valor de la taxa de fluxo máxima ($v_{max}$) no centro de um cilindro depende de la viscosidade ($\eta$), o raio do tubo ($R$) e do gradiente criado por la diferença de pressão ($\Delta p_s$) e o comprimento do tubo ($\Delta L$), conforme representado abaixo:

kyon

O sinal negativo indica que o fluxo sempre ocorre na dire o oposta ao gradiente, ou seja, da rea de maior press o para a rea de menor press o.

O fluxo de volume ($J_V$) pode ser calculado com a lei de Hagen-Poiseuille que com os par metros la viscosidade ($\eta$), la diferença de pressão ($\Delta p$), o raio do tubo ($R$) e o comprimento do tubo ($\Delta L$) :

kyon

Uma densidade de fluxo ($j_s$) pode ser expresso em termos de o fluxo de volume ($J_V$) utilizando la seção ou superfície ($S$) atrav s da seguinte f rmula:

kyon

O crit rio chave para determinar se um meio laminar ou turbulento o chamado n mero de Reynolds, que compara a energia associada in rcia com aquela associada viscosidade. A primeira depende de la densidade ($\rho$), la velocidade média do fluido ($v$) e la dimensão típica do sistema ($R$), enquanto a segunda depende de la viscosidade ($\eta$), definindo-o como:

kyon

La superfície de um disco ($S$) de um raio do disco ($r$) calculada da seguinte forma:

kyon


>Modelo

ID:(876, 0)



Mecanismos

Definição


ID:(15491, 0)



Fluxo laminar através de um tubo

Imagem

Quando um tubo preenchido com líquido de viscosidade ERROR:5422,0 é exposto a la pressão na posição inicial ($p_i$) em o posição no início do tubo ($L_i$) e la pressão na posição final (e) ($p_e$) em o posição na extremidade do tubo ($L_e$), gera-se uma diferença de pressão ($\Delta p_s$) ao longo de o comprimento do tubo ($\Delta L$), resultando no perfil de la velocidade em um raio do cilindro ($v$):



Em fluxos com valores baixos de o número de Reynolds ($Re$), onde a viscosidade é mais relevante do que a inércia do líquido, o fluxo se desenvolve de forma laminar, ou seja, sem a presença de turbulência.

ID:(2218, 0)



Folhas no córrego

Nota

No fluxo laminar, camadas adjacentes se movem e existe uma força gerada pela viscosidade entre elas. A camada mais rápida arrasta sua vizinha mais lenta, enquanto a mais lenta restringe o avanço da mais rápida.

Portanto, a força la força viscosa ($F_v$) gerada por ERROR:10119.1 sobre a outra é uma função de ERROR:5556.1, ERROR:5436.1 e ERROR:5422.1, como mostrado na seguinte equação:



ilustrado no seguinte diagrama:

ID:(7053, 0)



Fluir através de um cilindro

Citar

O fluxo laminar ao redor de um cilindro pode ser representado como múltiplas camadas cilíndricas deslizando sob a influência das camadas adjacentes. Nesse caso, la força viscosa ($F_v$) com o comprimento do tubo ($\Delta L$), la viscosidade ($\eta$) e as variáveis la posição radial no cilindro ($r$) e la velocidade em um raio do cilindro ($v$) é expresso como:



A camada na borda em ERROR:5417.1 permanece estacionária devido ao efeito de borda e, através de la viscosidade ($\eta$), retarda a camada adjacente que possui velocidade.

O centro é a parte que se move em la taxa de fluxo máxima ($v_{max}$), arrastando a camada circundante. Por sua vez, essa camada arrasta a próxima e assim por diante até atingir a camada em contato com a parede do cilindro, que está estacionária.



Dessa forma, o sistema transfere energia do centro para a parede, gerando um perfil de velocidade representado por:



com:

ID:(7057, 0)



Fluxo para densidade de fluxo não homogênea

Exercício

No caso de la densidade de fluxo ($j_s$) ser constante, o fluxo de volume ($J_V$) pode ser calculado usando la seção ou superfície ($S$) conforme:



Se la densidade de fluxo ($j_s$) varia, podem ser considerados elementos de seção $dS$ suficientemente pequenos para que a equação continue válida, no sentido de que a contribuição ao fluxo é:

$dJ_V = j_s dS$



Integrando essa expressão sobre toda a seção, obtém-se que

ID:(15719, 0)



Fluxo de acordo com a equação de Hagen-Poiseuille

Equação

O perfil de la velocidade em um raio do cilindro ($v$) em o raio de posição em um tubo ($r$) nos permite calcular o fluxo de volume ($J_V$) em um tubo através da integração de toda a superfície, o que nos leva à conhecida lei de Hagen-Poiseuille.



O resultado é uma equação que depende de ERROR:5417,0 elevado à quarta potência. No entanto, é fundamental observar que este perfil de fluxo só é válido no caso de um fluxo laminar.

Assim, com isso, deduz-se de la viscosidade ($\eta$) que o fluxo de volume ($J_V$) diante de um comprimento do tubo ($\Delta L$) e ERROR:6673,1, a expressão:

Os artigos originais que deram origem a esta lei com um nome combinado foram:

"Ueber die Gesetze, welche des der Strom des Wassers in röhrenförmigen Gefässen bestimmen" (Sobre as leis que regem o fluxo da água em recipientes cilíndricos), Gotthilf Hagen, Annalen der Physik und Chemie 46:423442 (1839).

"Recherches expérimentales sur le mouvement des liquides dans les tubes de très-petits diamètres" (Pesquisa experimental sobre o movimento de líquidos em tubos de diâmetros muito pequenos), Jean-Louis-Marie Poiseuille, Comptes Rendus de l'Académie des Sciences 9:433544 (1840).

ID:(2216, 0)



Número de Reynolds

Script

A inércia de um líquido pode ser entendida como proporcional à densidade de energia cinética, dada por

$\displaystyle\frac{\rho_w}{2}v^2$



onde la densidade líquida ($\rho_w$) e la velocidade média do fluido ($v$).

Se considerarmos la força viscosa ($F_v$) como

$F_v=S\eta\displaystyle\frac{v}{R}$



onde la seção ou superfície ($S$), la viscosidade ($\eta$), la velocidade média do fluido ($v$) e la dimensão típica do sistema ($R$) são propriedades do líquido.

Lembrando que a energia é igual a la força viscosa ($F_v$) multiplicada por o distância percorrida ($l$). A densidade de energia perdida devido à viscosidade será igual à força multiplicada pela distância dividida pelo volume $S l$:

$\displaystyle\frac{F_vl}{Sl}=S\eta\displaystyle\frac{v}{R}\displaystyle\frac{l}{Sl}=\eta\displaystyle\frac{v}{R}$



Portanto, a relação entre a densidade de energia cinética e a densidade de energia viscosa é igual a um número adimensional conhecido como o número de Reynolds ($Re$). Quando o número de Reynolds ($Re$) é muito maior do que um, a inércia domina sobre a força viscosa e o fluxo se torna turbulento. Por outro lado, se o número de Reynolds ($Re$) for pequeno, a força viscosa domina e o fluxo se torna laminar.



Em resumo, o número de Reynolds ($Re$) é um parâmetro adimensional que indica a relação entre a inércia e a força viscosa em um fluxo. Se o número de Reynolds for muito menor do que um ($Re\ll 1$), a viscosidade domina e o fluxo é laminar. Se o número de Reynolds for maior do que um ($Re\gg 1$), a inércia domina e o fluxo é turbulento.

O artigo original em que Osborne Reynolds introduz o número que leva o seu nome é:

"Investigação Experimental das Circunstâncias que Determinam se o Movimento da Água Deve Ser Direto ou Sinuoso, e da Lei da Resistência em Canais Paralelos" (An Experimental Investigation of the Circumstances Which Determine Whether the Motion of Water Shall Be Direct or Sinuous, and of the Law of Resistance in Parallel Channels), Osborne Reynolds, Philosophical Transactions of the Royal Society of London, Vol. 174, pp. 935-982 (1883).

ID:(15507, 0)



Modelo

Variable


ID:(15493, 0)