Inércia
Storyboard 
Se nenhuma força externa age sobre um objeto, ele tenderá a manter seu estado atual, o que significa que sua velocidade permanece constante.
Esse fenômeno é conhecido como inércia e dá origem ao primeiro princípio de Newton, que generaliza essa ideia ao afirmar que os objetos tendem a manter o momento constante, o que, no caso de uma massa constante, se reduz a uma velocidade constante.
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Inércia
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Se nenhuma força externa age sobre um objeto, ele tenderá a manter seu estado atual, o que significa que sua velocidade permanece constante. Esse fenômeno é conhecido como inércia e dá origem ao primeiro princípio de Newton, que generaliza essa ideia ao afirmar que os objetos tendem a manter o momento constante, o que, no caso de uma massa constante, se reduz a uma velocidade constante.
Variáveis
Cálculos
Cálculos
Equações
Exemplos
Todo objeto tem in rcia, o que significa que ele resiste a mudan as em seu estado. O estado est associado velocidade que ele possui, enquanto a in rcia em si est associada tanto velocidade quanto chamada massa inercial. Embora a massa coincida com o valor determinado por uma balan a (massa gravitacional), seu significado f sico diferente, pois a in rcia ocorre mesmo em situa es em que n o h gravidade.
Para determinar o seu valor, deve-se medir como uma for a acelera um corpo. No entanto, comum assumir o valor medindo simplesmente a massa gravitacional, j que ela coincide com o valor da massa inercial.
A medida da massa inercial, assim como a gravitacional, expressa em quilogramas (sistema MKS).
In rcia refere-se tend ncia dos corpos de manterem seu estado atual. Ou seja, necess ria uma for a para alterar sua velocidade. Se a for a aplicada for muito pequena, n o ter efeito sobre os corpos. Por exemplo, em uma mesa coberta por uma toalha escorregadia, a toalha pode ser rapidamente removida sem que a lou a se mova.
Uma das consequ ncias da in rcia que todo corpo manter seu estado, seja em repouso ou em movimento uniforme em linha reta, a menos que seja afetado por uma for a.
Matematicamente, se n o houver for a ($F$),
ent o la velocidade ($v$) constante:
Em rigor estrito, a aus ncia de for a implica que o momento constante. No caso de a massa ser constante, um momento constante implica que a velocidade tamb m ser constante.
Se um l pis de grafite for disparado de um canh o com alta velocidade, ele se comporta como se fosse altamente r gido e pode penetrar t buas de madeira sem sofrer danos:
Se um simples canudo for disparado de um canh o com alta velocidade, ele se torna t o r gido que pode penetrar em objetos como uma batata sem ser danificado ou dobrado:
Se a toalha de mesa for retirada suficientemente r pido debaixo da lou a, por in rcia a lou a permanece no lugar e simplesmente \'cai\' de volta sobre a mesa assim que a toalha de mesa for removida. Se o processo for feito lentamente, a lou a seguir a toalha e acabar no ch o.
Todo jogador de Jenga bem-sucedido sabe que a nica forma de evitar que a torre caia remover os blocos com pequenos golpes que removam os elementos rapidamente, em vez de mov -los lentamente. A raz o para isso que o movimento lento dos blocos faz com que a torre se torne inst vel e potencialmente caia. No entanto, se o movimento for feito rapidamente, devido in rcia, a torre permanece de p e quando come a a reagir, j est em uma posi o est vel.
O nibus Espacial foi um programa da NASA projetado para permitir que uma espa onave alcan asse a rbita, realizasse opera es como lan amento, reparo ou recupera o de sat lites e voltasse superf cie da Terra. No processo, apenas o tanque principal de combust vel era perdido, enquanto os dois propulsores montados em seus lados eram recuperados por paraquedas ap s uma queda. O tanque era isolado com uma camada protetora, pois o combust vel tinha que ser mantido em baixa temperatura.
Um dos acidentes fatais do programa do nibus Espacial ocorreu quando um peda o do revestimento do tanque principal de combust vel se soltou durante o lan amento. O peda o, do tamanho de um tijolo, tinha a consist ncia de espuma de pl stico, mas devido alta velocidade com que estava viajando, sua in rcia o tornou um objeto r gido. Como resultado, quando ele atingiu a asa do nibus espacial, criou um buraco v rias vezes maior que o pr prio objeto. Esse dano n o foi detectado e quando a espa onave reentrou na atmosfera uma semana depois, os gases incandescentes criados pela fric o com a atmosfera fizeram com que a asa se desintegrasse. Isso tornou a nave incontrol vel e ela se chocou.
Se nenhuma for a atuar sobre um corpo, o momento de in rcia permanecer constante. Isso significa que o produto de la massa inercial ($m_i$) e la velocidade ($v$) permanecer constante. Em outras palavras, se a massa aumentar, a velocidade diminuir , e vice-versa. Para entender por que isso ocorre, imagine um carrinho com uma certa massa e velocidade ao qual adicionada uma massa extra. Essa massa adicional est inicialmente em repouso no nosso sistema e, portanto, n o possui momento. O carrinho precisa transferir parte de seu momento para a nova massa, de modo que ela adquira a mesma velocidade do carrinho, resultando em uma perda de momento e, consequentemente, em uma redu o da velocidade do carrinho:
Por outro lado, se lan armos uma massa de um carrinho em movimento de forma que ela pare completamente, recuperaremos o momento que essa massa possu a, aumentando o momento do carrinho e, consequentemente, sua velocidade. Isso s pode ocorrer se a massa parar ao ser lan ada; se simplesmente a liberarmos, ela continuar se movendo mesma velocidade.
Este ltimo processo tamb m nos ajuda a entender a terceira lei de Newton, a a o e rea o, pois ao atuar sobre a massa liberada, estamos colhendo a rea o correspondente.
Se la força com massa constante ($F$) for nulo, ent o o momento ($p$) ser constante, ou seja, igual a o momento inicial ($p_0$):
O momento ($p$) calculado a partir de la massa inercial ($m_i$) e la velocidade ($v$) usando
O momento ($p$) calculado a partir de la massa inercial ($m_i$) e la velocidade ($v$) usando
A acelera o corresponde varia o da velocidade por unidade de tempo.
Portanto, necess rio definir la diferença de velocidade ($\Delta v$) em fun o de la velocidade ($v$) e la velocidade inicial ($v_0$) como:
Se la massa inercial ($m_i$) variar, o momento alterado, a menos que a velocidade varie de forma inversa. Portanto, importante considerar la variação da massa inercial ($\Delta m_i$), calculado usando a diferen a com la massa inicial ($m_0$) da seguinte forma:
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