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Mecanismos

Definição


ID:(15213, 0)



Caminho livre com gás

Imagem

Quando uma partícula de um gás se move, ela interage com outras partículas. A forma mais simples dessa interação é através de colisões elásticas, o que significa que a partícula colide sem perder energia, mudando sua direção para impactar outra partícula.



Dentro desse processo, faz sentido definir o camino livre ($\bar{l}$), cujo valor dependerá de uma concentração de partículas ($c_n$).

ID:(1708, 0)



Caminho livre sem movimentação de vizinhos

Nota

Quando uma partícula com um raio dado se move pelo espaço, ela efetivamente ocupa o espaço de um cilindro com o mesmo raio. Para que uma partícula colida com outra, a segunda deve ter parte de seu volume dentro desse cilindro. No caso mais extremo, a segunda partícula está localizada a uma distância de dois raios da primeira, de modo que a borda do cilindro toca um ponto na esfera mais próxima ao eixo do cilindro. O centro dessa esfera está a uma distância igual a um raio da superfície do cilindro:

Portanto, a distância entre o eixo do cilindro e o centro de qualquer partícula é de dois raios, ou seja, um diâmetro. Em essência, pode-se imaginar que o volume ocupado literalmente pela partícula que se desloca pelo espaço é um cilindro com um comprimento igual ao caminho livre e um raio igual ao diâmetro da própria partícula.

ID:(1962, 0)



Caminho livre com circulação de vizinhos

Citar

Quando partículas vizinhas estão em movimento, há uma maior probabilidade de colisão devido ao fato de que elas percorrem uma distância maior no mesmo intervalo de tempo. As componentes de velocidade, $v_x$, $v_y$ e $v_z$, flutuam em torno de valores médios $\sqrt{\langle v_x^2\rangle}$, $\sqrt{\langle v_y^2\rangle}$ e $\sqrt{\langle v_z^2\rangle}$. Supondo que o sistema seja isotrópico, a média de cada componente será igual a $\displaystyle\frac{1}{3}\sqrt{\langle v^2\rangle}$. Portanto, ao longo do eixo ao qual a partícula está se movendo, ela percorrerá uma distância

$\sqrt{\langle v_z^2\rangle}dt=\displaystyle\frac{1}{3}\sqrt{\langle v^2\rangle}dt$



Ao mesmo tempo, as partículas que se movem perpendicularmente terão percorrido uma distância:

$\sqrt{\langle v_x^2\rangle+\langle v_y^2\rangle}dt=\displaystyle\frac{\sqrt{2}}{3}\sqrt{\langle v^2\rangle}dt$



Portanto, a probabilidade de colisão aumenta em um fator de $\sqrt{2}$ em comparação com o caso em que as partículas não estão em movimento:

ID:(1963, 0)



Difusão de partículas

Exercício

Se houver uma diferença espacial em la concentração de partículas ($c_n$), ocorre um fenômeno conhecido como ERROR:6597,0. A probabilidade de as partículas chegarem a uma posição ao longo de um eixo ($z$) a partir de uma posição antes de uma distância de o camino livre ($\bar{l}$) é diferente da probabilidade a partir de uma posição após a mesma distância. Isso leva a mudanças em la concentração de partículas ($c_n$), um processo conhecido como difusão. A velocidade com que esse processo ocorre é a de la velocidade média de uma partícula ($\bar{v}$), e nele, $1/6$ das partículas participam em cada direção, pois há um total de 6 direções em um espaço tridimensional.



Dessa forma, é gerado la densidade de fluxo de partículas ($j$), que em termos de área corresponde a:

$j=\displaystyle\frac{1}{6}\bar{v}c(z-\bar{l}) - \displaystyle\frac{1}{6}\bar{v}c(z+\bar{l})=\displaystyle\frac{1}{6}\bar{v}[c(z-\bar{l})-c(z+\bar{l})]=-\displaystyle\frac{1}{6}\bar{v}2\bar{l}\displaystyle\frac{dc}{dz}$



As constantes que são fatorizadas ao calcular la densidade de fluxo de partículas ($j$) são resumidas em uma constante chamada la constante de difusão ($D$), que é igual a um terço do produto de o camino livre ($\bar{l}$) e la velocidade média de uma partícula ($\bar{v}$).

ID:(15143, 0)



Evaporação de água na camada

Equação

O cálculo de la densidade de fluxo de partículas ($j$) com base em la variação de concentração ($dc_n$), ERROR:10192,0 e la constante de difusão ($D$):

$ j =- D \displaystyle\frac{ dc_n }{ dz }$

permite-nos determinar como a água evapora da camada freática. Para isso, os seguintes passos são necessários:

• Obtenha temperatura ambiente, umidade relativa, porosidade do solo e profundidade do lençol freático.

• Calcular a temperatura da água na superfície da camada freática.

• Calcular a concentração saturada de vapor de água acima da camada freática.

• Calcular a concentração de vapor de água acima do solo.

• Calcular o fluxo de vapor de água para o limite de fluxo estacionário.

ID:(15145, 0)



Modelo

Script


ID:(15232, 0)



Difusão de Vapor de Água no Solo

Storyboard

Variáveis

Símbolo
Texto
Variáve
Valor
Unidades
Calcular
Valeur MKS
Unidades MKS
$l_r$
l_r
Caminho livre dependendo do raio e concentração de partículas
m
$\bar{l}$
l
Camino livre
m
$c_n$
c_n
Concentração de partículas
1/m^3
$c_m$
c_m
Concentração molar
mol/m^3
$c$
c
Concentração molar
mol/m^3
$D$
D
Constante de difusão
m/s^2
$\rho$
rho
Densidade
kg/m^3
$j$
j
Densidade de fluxo de partículas
1/m^2s
$d$
d
Diâmetro de partícula
m
$dx$
dx
Distância entre dois pontos
m
$K$
K
Energia cinética
J
$E$
E
Energia de uma molécula
J
$f$
f
Graus de liberdade
-
$M$
M
Massa
kg
$m$
m
Massa molar
kg
$M_m$
M_m
Massa molar
kg/mol
$N$
N
Número de partículas
-
$a$
a
Raio da molécula
m
$T$
T
Temperatura absoluta
K
$dc_n$
dc_n
Variação de concentração
mol/m^3
$\bar{v}$
v
Velocidade média de uma partícula
m/s
$V$
V
Volume
m^3

Cálculos


Primeiro, selecione a equação:   para ,  depois, selecione a variável:   para 

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

Cálculos

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

 Variáve   Dado   Calcular   Objetivo :   Equação   A ser usado



Equações

O número de moles ($n$) corresponde a o número de partículas ($N$) dividido por o número de Avogrado ($N_A$):

equation=3748

Se multiplicarmos tanto o numerador quanto o denominador por la massa molar ($m$), obtemos:

$n=\displaystyle\frac{N}{N_A}=\displaystyle\frac{Nm}{N_Am}=\displaystyle\frac{M}{M_m}$



Portanto, :

equation

Dado la concentração de partículas ($c_n$) com o número de partículas ($N$) e o volume ($V$), temos:

equation=4393

Com la massa molar ($m$) e la massa ($M$),

equation=12829

Como la densidade ($\rho$)

equation=3704

obtemos

$c_n=\displaystyle\frac{N}{V}=\displaystyle\frac{M}{mV}=\displaystyle\frac{\rho}{m}$



Portanto,

equation


Exemplos


mechanisms

Quando uma part cula de um g s se move, ela interage com outras part culas. A forma mais simples dessa intera o atrav s de colis es el sticas, o que significa que a part cula colide sem perder energia, mudando sua dire o para impactar outra part cula.

imagem

Dentro desse processo, faz sentido definir o camino livre ($\bar{l}$), cujo valor depender de uma concentração de partículas ($c_n$).

Quando uma part cula com um raio dado se move pelo espa o, ela efetivamente ocupa o espa o de um cilindro com o mesmo raio. Para que uma part cula colida com outra, a segunda deve ter parte de seu volume dentro desse cilindro. No caso mais extremo, a segunda part cula est localizada a uma dist ncia de dois raios da primeira, de modo que a borda do cilindro toca um ponto na esfera mais pr xima ao eixo do cilindro. O centro dessa esfera est a uma dist ncia igual a um raio da superf cie do cilindro:

image

Portanto, a dist ncia entre o eixo do cilindro e o centro de qualquer part cula de dois raios, ou seja, um di metro. Em ess ncia, pode-se imaginar que o volume ocupado literalmente pela part cula que se desloca pelo espa o um cilindro com um comprimento igual ao caminho livre e um raio igual ao di metro da pr pria part cula.

Quando part culas vizinhas est o em movimento, h uma maior probabilidade de colis o devido ao fato de que elas percorrem uma dist ncia maior no mesmo intervalo de tempo. As componentes de velocidade, $v_x$, $v_y$ e $v_z$, flutuam em torno de valores m dios $\sqrt{\langle v_x^2\rangle}$, $\sqrt{\langle v_y^2\rangle}$ e $\sqrt{\langle v_z^2\rangle}$. Supondo que o sistema seja isotr pico, a m dia de cada componente ser igual a $\displaystyle\frac{1}{3}\sqrt{\langle v^2\rangle}$. Portanto, ao longo do eixo ao qual a part cula est se movendo, ela percorrer uma dist ncia

$\sqrt{\langle v_z^2\rangle}dt=\displaystyle\frac{1}{3}\sqrt{\langle v^2\rangle}dt$



Ao mesmo tempo, as part culas que se movem perpendicularmente ter o percorrido uma dist ncia:

$\sqrt{\langle v_x^2\rangle+\langle v_y^2\rangle}dt=\displaystyle\frac{\sqrt{2}}{3}\sqrt{\langle v^2\rangle}dt$



Portanto, a probabilidade de colis o aumenta em um fator de $\sqrt{2}$ em compara o com o caso em que as part culas n o est o em movimento:

image

Se houver uma diferen a espacial em la concentração de partículas ($c_n$), ocorre um fen meno conhecido como ERROR:6597,0. A probabilidade de as part culas chegarem a uma posição ao longo de um eixo ($z$) a partir de uma posi o antes de uma dist ncia de o camino livre ($\bar{l}$) diferente da probabilidade a partir de uma posi o ap s a mesma dist ncia. Isso leva a mudan as em la concentração de partículas ($c_n$), um processo conhecido como difus o. A velocidade com que esse processo ocorre a de la velocidade média de uma partícula ($\bar{v}$), e nele, $1/6$ das part culas participam em cada dire o, pois h um total de 6 dire es em um espa o tridimensional.

image

Dessa forma, gerado la densidade de fluxo de partículas ($j$), que em termos de rea corresponde a:

$j=\displaystyle\frac{1}{6}\bar{v}c(z-\bar{l}) - \displaystyle\frac{1}{6}\bar{v}c(z+\bar{l})=\displaystyle\frac{1}{6}\bar{v}[c(z-\bar{l})-c(z+\bar{l})]=-\displaystyle\frac{1}{6}\bar{v}2\bar{l}\displaystyle\frac{dc}{dz}$



As constantes que s o fatorizadas ao calcular la densidade de fluxo de partículas ($j$) s o resumidas em uma constante chamada la constante de difusão ($D$), que igual a um ter o do produto de o camino livre ($\bar{l}$) e la velocidade média de uma partícula ($\bar{v}$).

O c lculo de la densidade de fluxo de partículas ($j$) com base em la variação de concentração ($dc_n$), ERROR:10192,0 e la constante de difusão ($D$):

equation=4820

permite-nos determinar como a gua evapora da camada fre tica. Para isso, os seguintes passos s o necess rios:

• Obtenha temperatura ambiente, umidade relativa, porosidade do solo e profundidade do len ol fre tico.

• Calcular a temperatura da gua na superf cie da camada fre tica.

• Calcular a concentra o saturada de vapor de gua acima da camada fre tica.

• Calcular a concentra o de vapor de gua acima do solo.

• Calcular o fluxo de vapor de gua para o limite de fluxo estacion rio.


model

La concentração molar ($c_m$) corresponde a ERROR:9339,0 dividido por o volume ($V$) de um g s e calculado da seguinte forma:

kyon

O número de moles ($n$) corresponde a o número de partículas ($N$) dividido por o número de Avogrado ($N_A$):

kyon

o número de Avogrado ($N_A$) uma constante universal com valor igual a 6.028E+23 1/mol e, por isso, n o inclu da entre as vari veis consideradas no c lculo.

Para converter a la concentração molar ($c_m$) em la concentração de partículas ($c_n$), basta multiplicar a primeira por o número de Avogrado ($N_A$), assim:

kyon

O número de moles ($n$) determinado dividindo la massa ($M$) de uma subst ncia pelo seu la massa molar ($M_m$), que corresponde ao peso de um mol da subst ncia.

Portanto, a seguinte rela o pode ser estabelecida:

kyon

A massa molar expressa em gramas por mol (g/mol).

Se dividirmos la densidade ($\rho$) por la massa molar ($m$), obteremos la concentração de partículas ($c_n$):

kyon

O caminho m dio livre pode ser estimado em termos do di metro de um cilindro imagin rio que envolve uma part cula, em m dia, tendo uma colis o com outra part cula.

O raio do cilindro corresponde dist ncia m xima que duas part culas devem ter para colidir, o que equivale a duas vezes o raio da part cula, ou seja, o diâmetro de partícula ($d$). Como apenas uma colis o ocorre dentro deste cilindro, o n mero de part culas contidas nele deve ser igual a um. Isso significa que:

$l d^2\pi c_n= 1$



com la concentração de partículas ($c_n$), e resolvendo para o camino livre ($\bar{l}$), obtemos:

kyon

Isso representa o caminho m dio livre.

No caso sem movimento, a probabilidade de o camino livre ($\bar{l}$), enquanto com movimento, as probabilidades s o de o diâmetro de partícula ($d$) e la concentração de partículas ($c_n$), respectivamente.

equa o=3942

No caso de movimento, a probabilidade aumenta em um fator de $\sqrt{2}$, o que significa que o caminho livre

kyon

La energia cinética ($K$) combinado com la massa molar ($m$) e la velocidade média de uma partícula ($\bar{v}$) igual a

kyon

Observa o: Em um rigor mais estrito, a energia cin tica depende da m dia da velocidade ao quadrado $\bar{v^2}$. No entanto, assume-se que isso aproximadamente igual ao quadrado da m dia da velocidade:

$\bar{v^2}\sim\bar{v}^2$

La massa molar ($m$) pode ser estimado a partir de la massa molar ($M_m$) e o número de Avogrado ($N_A$) usando

kyon

A lei de Stefan-Boltzmann, inicialmente proposta por Josef Stefan [1] e posteriormente refinada por Ludwig Boltzmann [2], afirma que la energia de uma molécula ($E$) proporcional a o graus de liberdade ($f$) multiplicado por la temperatura absoluta ($T$) com uma constante de proporcionalidade de la constante de Boltzmann ($k_B$):

kyon

importante destacar que la temperatura absoluta ($T$) deve ser expressa obrigatoriamente em graus Kelvin.

O n mero de graus de liberdade de uma part cula corresponde ao n mero de vari veis necess rias para descrever seu estado termodin mico. Por exemplo, para uma part cula pontual, s o necess rias apenas tr s coordenadas, resultando em tr s graus de liberdade. Se a part cula tiver forma e rigidez, ser o necess rios mais dois ngulos, resultando em um total de cinco graus de liberdade. Quando a part cula pode deformar-se ou vibrar em uma ou mais dire es, esses modos adicionais tamb m s o considerados como graus de liberdade adicionais. No entanto, importante notar que esses graus de liberdade adicionais existem apenas em altas temperaturas, quando a part cula possui energia suficiente para ativar tais vibra es.

[1] " ber die Beziehung zwischen der W rmestrahlung und der Temperatur" (Sobre a Rela o entre a Radia o de Calor e a Temperatura), Josef Stefan, Sitzungsberichte der mathematisch-naturwissenschaftlichen Classe der Kaiserlichen Akademie der Wissenschaften, Wien (1879).

[2] "Weitere Studien ber das W rmegleichgewicht unter Gasmolek len" (Estudos Adicionais sobre o Equil brio T rmico entre Mol culas de G s), Ludwig Boltzmann, Sitzungsberichte der mathematisch-naturwissenschaftlichen Classe der Kaiserlichen Akademie der Wissenschaften, Wien (1884).

A constante de difus o $D$ pode ser calculada a partir da velocidade m dia $\bar{v}$ e do caminho livre m dio $\bar{l}$ das part culas.

kyon

importante reconhecer que tanto o caminho m dio livre quanto a velocidade m dia dependem da temperatura, e consequentemente, a constante de difus o tamb m depende dela. Portanto, quando valores para a chamada constante s o publicados, a temperatura qual se refere sempre especificada.

Em 1855, Adolf Fick [1] formulou uma equa o para o c lculo de la constante de difusão ($D$), resultando em la densidade de fluxo de partículas ($j$) devido a la variação de concentração ($dc_n$) ao longo de ERROR:10192,0:

kyon

[1] " ber Diffusion" (Sobre Difus o), Adolf Fick, Annalen der Physik und Chemie, Volume 170, p ginas 59-86 (1855)

La densidade de fluxo de partículas ($j$) em uma dimens o calculado usando os valores la constante de difusão ($D$), la concentração de partículas ($c_n$) e la posição ao longo de um eixo ($z$), de acordo com a seguinte lei de Fick [1]:

equation=4820

Esta f rmula pode ser generalizada para mais de uma dimens o da seguinte forma:

kyon

[1] " ber Diffusion" (Sobre Difus o), Adolf Fick, Annalen der Physik und Chemie, Volume 170, p ginas 59-86 (1855)

Se la constante de difusão ($D$) igual a la densidade de fluxo de partículas ($j$) devido a la variação de concentração ($dc_n$) ao longo de ERROR:10192,0, isso regido pela lei de Fick [1]:

equation=4820

Portanto, para descrever a varia o da concentra o em o tempo ($t$), que corresponde varia o espacial da densidade de fluxo, obtemos a equa o

kyon

[1] " ber Diffusion" (Sobre Difus o), Adolf Fick, Annalen der Physik und Chemie, Volume 170, p ginas 59-86 (1855).


>Modelo

ID:(376, 0)