Terceira lei da termodinâmica
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A terceira lei da termodinâmica estabelece que, à medida que a temperatura se aproxima do zero absoluto, a entropia de um sistema atinge um valor constante. Geralmente, essa constante é zero, o que indica que existe apenas um estado microscópico possível para o sistema.
ID:(1468, 0)
Terceira lei da termodinâmica
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A terceira lei da termodinâmica [1] estabelece que, à medida que a la temperatura absoluta ($T$) de um sistema se aproxima do zero absoluto, a la entropia no limite de temperatura zero ($S$) de uma substância cristalina perfeita se aproxima de um valor mínimo, tipicamente zero. Isso implica que é impossível alcançar o zero absoluto através de um número finito de processos porque a entropia se tornaria constante. Essencialmente, a terceira lei estabelece que a entropia de um cristal perfeito no zero absoluto é zero e destaca a inatingibilidade do zero absoluto devido à quantidade infinita de energia necessária para sua remoção.
| $\lim_{T\rightarrow 0}S=0$ |
Esta lei tem implicações significativas para compreender o comportamento dos materiais a temperaturas muito baixas e fornece um ponto de referência fundamental para calcular os valores de entropia.
[1] "Über die Berechnung chemischer Gleichgewichte aus thermischen Messungen" (Sobre o cálculo dos equilíbrios químicos a partir de medições térmicas), Walther Nernst, Nachrichten von der Gesellschaft der Wissenschaften zu Göttingen, Mathematisch-Physikalische Klasse, 1906
ID:(11130, 0)
Entropia e mudança de fase
Citar 
Se a entropia for estimada em função da temperatura, as seguintes observações podem ser feitas:
• Em cada fase (sólido, líquido, gasoso), a entropia tende a aumentar ligeiramente com a temperatura.
• Durante as transições de fase, ocorre um salto significativo na entropia.
Isso pode ser representado da seguinte forma:
Dessa maneira, a entropia pode ser compreendida como uma medida média dos graus de liberdade que um sistema possui. Enquanto em cada fase a entropia aumenta gradualmente devido à liberação de alguns graus de liberdade adicionais, nas transições de fase o aumento é dramático. Um sólido é composto por múltiplas ligações que restringem o movimento dos átomos, resultando em poucos graus de liberdade. Em um líquido, muitas ligações são rompidas, criando novas liberdades que permitem o movimento relativo, levando a múltiplos novos graus de liberdade. Finalmente, na transição para a fase gasosa, todas as ligações são perdidas e cada partícula possui seus três graus de liberdade. À medida que a temperatura aumenta, as partículas podem rotacionar e oscilar, introduzindo novos graus de liberdade e incrementos adicionais na entropia.
ID:(11187, 0)
Terceira lei da termodinâmica
Descrição 
A terceira lei da termodinâmica estabelece que, à medida que a temperatura se aproxima do zero absoluto, a entropia de um sistema atinge um valor constante. Geralmente, essa constante é zero, o que indica que existe apenas um estado microscópico possível para o sistema.
Variáveis
Cálculos
Cálculos
Equações
(ID 3197)
(ID 9639)
(ID 10270)
A rela o de la variação de calor ($\delta Q$) com la temperatura absoluta ($T$) e la variação de entropia ($dS$) pode ser expressa da seguinte forma:
| $ \delta Q = T dS $ |
Quando combinamos isso com a rela o entre la calor fornecido ao líquido ou sólido ($\Delta Q$), la calor específico da amostra ($C$) e la variação de temperatura ($\Delta T$):
| $ \delta Q = C dT $ |
Obtemos essa rela o no limite infinitesimal, onde:
$\delta Q = C dT = T dS$
Ap s a integra o, chegamos seguinte equa o:
| $ S = S_0 + C \log\left(\displaystyle\frac{ T }{ T_0 }\right)$ |
com a condi o de que la entropia básica ($S_0$) seja menor que la temperatura base ($T_0$).
(ID 11185)
Exemplos
A terceira lei da termodin mica afirma que, medida que um sistema se aproxima do zero absoluto, a entropia do sistema se aproxima de um valor m nimo. No zero absoluto, a entropia de uma subst ncia perfeitamente cristalina torna-se zero. Essa lei implica que imposs vel alcan ar o zero absoluto atrav s de um n mero finito de processos. A terceira lei tamb m fornece um ponto de refer ncia para a determina o da entropia, garantindo que os valores de entropia sejam absolutos e n o relativos. Tem implica es significativas para o comportamento dos materiais a temperaturas muito baixas, influenciando fen menos como a supercondutividade e o calor espec fico das subst ncias. Em ess ncia, a terceira lei estabelece uma base para a entropia e destaca a impossibilidade de se atingir o zero absoluto, enfatizando as limita es inerentes aos processos de resfriamento.
(ID 15252)
A terceira lei da termodin mica [1] estabelece que, medida que a la temperatura absoluta ($T$) de um sistema se aproxima do zero absoluto, a la entropia no limite de temperatura zero ($S$) de uma subst ncia cristalina perfeita se aproxima de um valor m nimo, tipicamente zero. Isso implica que imposs vel alcan ar o zero absoluto atrav s de um n mero finito de processos porque a entropia se tornaria constante. Essencialmente, a terceira lei estabelece que a entropia de um cristal perfeito no zero absoluto zero e destaca a inatingibilidade do zero absoluto devido quantidade infinita de energia necess ria para sua remo o.
| $\lim_{T\rightarrow 0}S=0$ |
Esta lei tem implica es significativas para compreender o comportamento dos materiais a temperaturas muito baixas e fornece um ponto de refer ncia fundamental para calcular os valores de entropia.
[1] " ber die Berechnung chemischer Gleichgewichte aus thermischen Messungen" (Sobre o c lculo dos equil brios qu micos a partir de medi es t rmicas), Walther Nernst, Nachrichten von der Gesellschaft der Wissenschaften zu G ttingen, Mathematisch-Physikalische Klasse, 1906
(ID 11130)
A rela o de la variação de calor ($\delta Q$) com la temperatura absoluta ($T$) e la variação de entropia ($dS$) pode ser expressa da seguinte forma:
| $ \delta Q = T dS $ |
Quando combinamos isso com a rela o entre la calor fornecido ao líquido ou sólido ($\Delta Q$), la calor específico da amostra ($C$) e la variação de temperatura ($\Delta T$):
| $ \delta Q = C dT $ |
Obtemos essa rela o no limite infinitesimal, onde:
$\delta Q = C dT = T dS$
Ap s a integra o, chegamos seguinte equa o:
| $ S = S_0 + C \log\left(\displaystyle\frac{ T }{ T_0 }\right)$ |
com a condi o de que la entropia básica ($S_0$) seja menor que la temperatura base ($T_0$).
(ID 15705)
Se a entropia for estimada em fun o da temperatura, as seguintes observa es podem ser feitas:
• Em cada fase (s lido, l quido, gasoso), a entropia tende a aumentar ligeiramente com a temperatura.
• Durante as transi es de fase, ocorre um salto significativo na entropia.
Isso pode ser representado da seguinte forma:
Dessa maneira, a entropia pode ser compreendida como uma medida m dia dos graus de liberdade que um sistema possui. Enquanto em cada fase a entropia aumenta gradualmente devido libera o de alguns graus de liberdade adicionais, nas transi es de fase o aumento dram tico. Um s lido composto por m ltiplas liga es que restringem o movimento dos tomos, resultando em poucos graus de liberdade. Em um l quido, muitas liga es s o rompidas, criando novas liberdades que permitem o movimento relativo, levando a m ltiplos novos graus de liberdade. Finalmente, na transi o para a fase gasosa, todas as liga es s o perdidas e cada part cula possui seus tr s graus de liberdade. medida que a temperatura aumenta, as part culas podem rotacionar e oscilar, introduzindo novos graus de liberdade e incrementos adicionais na entropia.
(ID 11187)
(ID 15311)
ID:(1468, 0)
