Utilizador:


Fluxo Terrestre

Storyboard

No caso do solo, é possível modelá-lo assumindo que ele contém múltiplos poros que formam pequenos capilares que o atravessam. Com base nisso, podem ser aplicadas as equações para o fluxo laminar através de tubos e calcular as resistências hidráulicas das redes de capilares, que dependem da porosidade e, portanto, da proporção dos diferentes componentes.

>Modelo

ID:(370, 0)



Fluxo Terrestre

Storyboard

No caso do solo, é possível modelá-lo assumindo que ele contém múltiplos poros que formam pequenos capilares que o atravessam. Com base nisso, podem ser aplicadas as equações para o fluxo laminar através de tubos e calcular as resistências hidráulicas das redes de capilares, que dependem da porosidade e, portanto, da proporção dos diferentes componentes.

Variáveis

Símbolo
Texto
Variáve
Valor
Unidades
Calcular
Valeur MKS
Unidades MKS
$\Delta h$
Dh
Altura da coluna líquida
m
$L$
L
Comprimento capilar
m
$\rho_w$
rho_w
Densidade líquida
kg/m^3
$\Delta p_2$
Dp_2
Diferença de pressão 2
Pa
$J_{Vt}$
J_Vt
Fluir através da amostra
m^3/s
$J_{Vt}$
J_Vt
Fluxo de acordo com a lei de Hagen Poiseuille para solo
m^3/s
$J_V$
J_V
Fluxo Hagen-Poiseuille
m^3/s
$J_{Vt}$
J_Vt
Fluxo total
m^3/s
$N_p$
N_p
Número de capilares
-
$f$
f
Porosidade
-
$R$
R
Raio de porosidade
m
$S_p$
S_p
Seção de poros
m^2
$S_t$
S_t
Seção de solo
m^2
$S_1$
S_1
Seção no ponto 1
m^2
$S_2$
S_2
Seção no ponto 2
m^2
$S$
S
Seção ou superfície
m^2
$\eta_w$
eta_w
Viscosidade da água
Pa s

Cálculos


Primeiro, selecione a equação:   para ,  depois, selecione a variável:   para 

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

Cálculos

Símbolo
Equação
Resolvido
Traduzido

 Variáve   Dado   Calcular   Objetivo :   Equação   A ser usado



Equações

Se considerarmos a rea na se o que n o cont m poros, subtraindo la seção de poros ($S_p$) de la seção de poros ($S$) e dividindo pelo tamanho de um gr o gen rico com raio de ERROR:10129,0, obtemos o n mero de gr os vis veis na se o:

$\displaystyle\frac{S-S_p}{\pi r_0^2}=\displaystyle\frac{(1-f)S}{\pi r_0^2}$



onde usamos a rela o para la porosidade ($f$):

equation=938

Se o n mero de gr os for igual a ERROR:6039,0 com a express o:

equation=4363

onde o raio o raio do tubo ($R$). Com isso, obtemos a rela o:

$\displaystyle\frac{(1-f)S}{\pi r_0^2}=\displaystyle\frac{fS}{\pi R^2}$



resultando em:

equation

Com a altura la distância infinitesimal ($ds$), o volume de la seção de poros ($S$)

$S ds$



e o volume dos poros com la seção de poros ($S_p$)

$S_p ds$



Portanto, la porosidade ($f$) calculado como

$f = \displaystyle\frac{S_p ds}{S ds} = \displaystyle\frac{S_p}{S}$



resultando na seguinte equa o:

equation

O volume do capilar pode ser calculado a partir de o raio do tubo ($R$) e la comprimento capilar ($l$), o que igual ao volume de uma cadeia de gr os de o raio de um grão genérico ($r_0$) e o comprimento do tubo ($\Delta L$) multiplicado por la porosidade própria genérica ($q_0$):

$\pi R^2 l = q_0 \pi r_0^2 \Delta L$



Isso, juntamente com la porosidade ($f$) na rela o

equation=109

resulta na seguinte rela o:

equation

Como la porosidade ($f$), calculado com la seção de poros ($S_p$) e la seção de poros ($S$) usando

equation=938

juntamente com a equa o para o c lculo de la seção de poros ($S_p$) com base em o número de capilares ($N_p$) e o raio do tubo ($R$) por meio de

equation=4362

resulta em

$f = \displaystyle\frac{N_p\pi R^2}{S}$



pode ser resolvido para o número de capilares ($N_p$), resultando em

equation

Para calcular o fluxo total ($J_{Vt}$) usando o número de capilares ($N_p$) e o fluxo de volume ($J_V$) para cada capilar atrav s de

equation=4364

obtemos o número de capilares ($N_p$) com la porosidade ($f$), la seção de poros ($S$) e o raio do tubo ($R$) atrav s de

equation=4363

e a lei de Hagen-Poiseuille usando la viscosidade ($\eta$), la diferença de pressão ($\Delta p$) e la comprimento capilar ($l$) calculada com

$J_v = - \displaystyle\frac{\pi R^4}{8\eta}\displaystyle\frac{\Delta p}{l}$



Usando a rela o para o raio do tubo ($R$) em termos de o raio de um grão genérico ($r_0$)

equation=109

e para la comprimento capilar ($l$), la porosidade própria genérica ($q_0$) e o comprimento da amostra ($\Delta L$)

equation=2215

obtemos

equation

No caso de capilares pelos quais um l quido com la densidade líquida ($\rho_w$) flui devido a la diferença de pressão ($\Delta p$) gerado por uma diferença de altura ($\Delta h$) sob a influ ncia da gravidade representada por la aceleração gravitacional ($g$) e calculado com a equa o:

equation=4345

isso pode ser aplicado na equa o de Hagen-Poiseuille, em termos de o fluxo total ($J_{Vt}$), que por sua vez depende de o raio de um grão genérico ($r_0$), la porosidade própria genérica ($q_0$), la porosidade ($f$), la viscosidade ($\eta$), la seção ou superfície ($S$) e o comprimento da amostra ($\Delta L$) como descrito na equa o:

equation=4365

Junto com a defini o de la densidade de fluxo ($j_s$):

$j_s = \displaystyle\frac{J_{Vt}}{S}$



N s temos:

$j_s=\displaystyle\frac{J_{Vt}}{S}=\displaystyle\frac{ r_0 ^2 }{8 q_g }\displaystyle\frac{ f ^3 }{(1- f )^2}\displaystyle\frac{ \rho_w g }{ \eta }\displaystyle\frac{ \Delta h }{ L }$



resultando em:

equation

Uma vez que la densidade de fluxo ($j_s$) est relacionado com o raio de um grão genérico ($r_0$), la porosidade ($f$), la densidade líquida ($\rho_w$), la aceleração gravitacional ($g$), la viscosidade ($\eta$), la porosidade própria genérica ($q_0$), la diferença de altura ($\Delta h$) e o comprimento da amostra ($\Delta L$) atrav s da equa o:

equation=4366

Podemos definir um fator que chamaremos de la condutividade hidráulica ($K_s$) da seguinte forma:

equation

Este fator abrange todos os elementos relacionados s propriedades do solo e do l quido que flui atrav s dele.


Exemplos


mechanisms

Os poros individuais se re nem para formar cadeias que criam capilares pelos quais a gua flui.

imagem

Para modelar esse fen meno, necess rio estimar tanto o raio desses capilares quanto o seu comprimento, levando em considera o que geralmente n o s o retos.

La seção de poros ($S$) inclui la seção de poros ($S_p$) gerado por o número de capilares ($N_p$):

image

Se observarmos uma sec o transversal do solo, notaremos que os capilares passam pelos espa os entre os gr os. Ao faz -lo, o n mero deles semelhante ao n mero de gr os presentes, por isso podemos assumir que o número de capilares ($N_p$) semelhante ao n mero de gr os presentes na sec o:

image

O fluxo total calculado como a soma dos fluxos individuais atrav s dos diferentes poros:

image

Se assumirmos que todos os poros s o id nticos, podemos obter o fluxo total ($J_{Vt}$) multiplicando o fluxo de volume ($J_V$) individualmente por o número de capilares ($N_p$).

O fluxo de l quido em um meio poroso, como o solo, medido usando a vari vel la densidade de fluxo ($j_s$), que representa a velocidade m dia com que o l quido se move atrav s dele. Ao modelar o solo e como o l quido passa por ele, descobrimos que esse processo influenciado por fatores como la porosidade ($f$) e o raio de um grão genérico ($r_0$), que, quando maiores, facilitam o fluxo, enquanto la viscosidade ($\eta$) dificulta a passagem pelos capilares, reduzindo a velocidade de fluxo.

O modelo incorpora eventualmente o que chamaremos de la condutividade hidráulica ($K_s$), uma vari vel que depende das intera es entre o raio de um grão genérico ($r_0$), la porosidade ($f$), la densidade líquida ($\rho_w$), la aceleração gravitacional ($g$), la viscosidade ($\eta$) e la porosidade própria genérica ($q_0$):

kyon

la condutividade hidráulica ($K_s$) expressa a facilidade com que o l quido conduzido atrav s do meio poroso. Na verdade, la condutividade hidráulica ($K_s$) aumenta com la porosidade ($f$) e o raio de um grão genérico ($r_0$) e diminui com la porosidade própria genérica ($q_0$) e la viscosidade ($\eta$).

Se examinarmos a literatura, podemos encontrar estimativas da condutividade hidr ulica para diferentes texturas de solo, que s o apresentadas aqui em fun o de seu expoente (ou seja, -7 indicado para uma condutividade hidr ulica de 1E-7 m/s):

image

Os resultados s o resumidos na seguinte tabela:

Textura $g_a$ [%] $g_i$ [%] $g_c$ [%] $f$ [%] $K$ [m/s]
Argila 0-45 0-40 55-100 40-50 1E-9 - 1E-8 [1]
Arenoso 23-52 28-50 8-27 40-50 1E-7 - 1E-5 [2]
Areia 85-100 0-15 0-10 25-35 1E-4 - 1E-2 [3]
Silte 0-20 80-100 0-13 35-45 1E-7 - 1E-5 [4]
Silte Argiloso 0-20 40-60 40-60 40-50 1E-9 - 1E-8 [1]
Areia Argilosa 45-65 0-20 35-55 35-45 1E-7 - 1E-5 [5]
Areia Argilosa 20-45 15-53 28-40 40-50 1E-7 - 1E-5 [2]
Silte Argiloso 0-20 40-73 28-40 40-50 1E-8 - 1E-6 [6]
Areia Argilosa Argilosa 45-80 0-33 20-35 35-45 1E-6 - 1E-4 [1]
Silte Argiloso 0-50 50-88 0-28 35-45 1E-7 - 1E-5 [4]
Areia Silto 43-85 0-50 0-20 30-40 1E-5 - 1E-3 [2]
Areia Silto Argilosa 70-90 0-30 0-15 25-35 1E-4 - 1E-2 [4]

Esses dados foram obtidos da seguinte literatura, que referenciada na coluna de condutividade hidr ulica:

[1] "Princ pios e Pr ticas de Engenharia Geot cnica" de Donald P. Coduto et al., Prentice Hall (1999)

[2] "Mec nica dos Solos e Funda es" de Muni Budhu, John Wiley & Sons. (2011)

[3] "Introdu o Engenharia Ambiental" de Mackenzie Davis e David Cornwell, McGraw Hill (2022)

[4] "Princ pios de Engenharia Geot cnica" de Braja M. Das, CL-Engineering (2009)

[5] "Mec nica dos Solos na Pr tica da Engenharia" de Karl Terzaghi e Ralph B. Peck, John Wiley & Sons. (1996)

[6] "Mec nica dos Solos: Conceitos e Aplica es" de William Powrie, CRC Press (2013)


model

La porosidade ($f$) pode ser calculado a partir de la seção de poros ($S_p$) e la seção de poros ($S$) usando a seguinte f rmula:

kyon

Uma vez que a rea de se o transversal de um poro de ERROR:5417,0 $\pi R^2$ e o número de capilares ($N_p$) est relacionado a isso, podemos calcular la seção de poros ($S_p$) da seguinte forma:

kyon

Com la porosidade ($f$) e la seção de poros ($S$), obtemos la seção de poros ($S_p$), que quando dividido pela se o calculada do capilar de o raio do tubo ($R$), resulta em o número de capilares ($N_p$), conforme segue:

kyon

Se assumirmos que o n mero de capilares igual ao n mero de gr os vis veis em uma se o, podemos demonstrar que para um raio de gr o de o raio de um grão genérico ($r_0$) e uma porosidade ($f$), o raio do tubo ($R$) ser igual a:

kyon

Se igualarmos o volume de um capilar ao volume de uma cadeia de gr os multiplicado por o comprimento da amostra ($\Delta L$), obtemos uma rela o entre la comprimento capilar ($l$) e la porosidade ($f$) dada por:

kyon

O fluxo total ($J_{Vt}$) calculado multiplicando um número de capilares ($N_p$) pelo valor de o fluxo de volume ($J_V$) em cada capilar, da seguinte forma:

kyon

Se aplicarmos a equa o de Hagen-Poiseuille a o fluxo de volume ($J_V$) para o caso de capilares com o raio do tubo ($R$) expressos em termos de la porosidade ($f$) e la comprimento capilar ($l$) como fun o de o comprimento da amostra ($\Delta L$), podemos calcular o fluxo total ($J_{Vt}$) usando

equation=4364

O resultado pode ser expresso em termos de la seção de poros ($S$), la viscosidade ($\eta$), la porosidade própria genérica ($q_0$), o raio de um grão genérico ($r_0$) e la diferença de pressão ($\Delta p$):

kyon

Esta equa o corresponde equa o de Kozeny-Carman, que foi desenvolvida por Kozeny e Carman para modelar o fluxo de um l quido atrav s de um meio poroso e foi publicada em:

• Sobre a condu o capilar da gua no solo, ("Ueber kapillare Leitung des Wassers im Boden"), J. Kozeny, Sitzungsber Akad. Wiss., Wien, 136(2a): 271-306 (1927)

• Fluxo de fluidos atrav s de leitos granulares, ("Fluid flow through granular beds"), P.C. Carman, Transactions, Institution of Chemical Engineers, London, 15: 150-166 (1937)

• Fluxo de gases atrav s de meios porosos, ("Flow of gases through porous media"), P.C. Carman, Butterworths, London (1956)

No caso de um tubo pelo qual um l quido com la densidade da água ($\rho_w$) flui devido a la diferença de pressão ($\Delta p$) gerado por um uma diferença de altura ($\Delta h$) sob a influ ncia da gravidade representada por la aceleração gravitacional ($g$) e calculado com a equa o:

equation=4345

isso pode ser utilizado na equa o de Hagen-Poiseuille, juntamente com a defini o de la densidade de fluxo ($j_s$) em termos de o fluxo total ($J_{Vt}$), que por sua vez depende de o raio de um grão genérico ($r_0$), la porosidade própria genérica ($q_0$), la porosidade ($f$), la viscosidade ($\eta$) e o comprimento da amostra ($\Delta L$):

kyon

Para relacionar a condutividade hidr ulica com os fatores de massa, introduzimos o fator de escala capilar ($\gamma$) com o raio de um grão genérico ($r_0$), o raio do grão de areia ($r_a$), la porosidade própria genérica ($q_0$) e la própria porosidade da areia ($q_a$) como

kyon.

A partir da defini o de la condutividade hidráulica ($K_s$) e o fator de escala capilar ($\gamma$), podemos expressar la condutividade hidráulica ($K_s$) em termos de o raio do grão de areia ($r_a$), la própria porosidade da areia ($q_a$), la porosidade ($f$), la densidade líquida ($\rho_w$), la aceleração gravitacional ($g$) e la viscosidade ($\eta$) da seguinte forma:

kyon.

O c lculo de o fator de escala capilar ($\gamma$) derivado de la porosidade ($f$), la densidade líquida ($\rho_w$), la aceleração gravitacional ($g$) e la viscosidade ($\eta$), excluindo o raio do grão de areia ($r_a$) e la própria porosidade da areia ($q_a$), por meio da seguinte equa o:

$\gamma=\displaystyle\frac{8K_sq_a}{r_a^2}\displaystyle\frac{(1-f)^2}{f^3}\displaystyle\frac{\eta}{\rho_wg}$



Se quisermos relacionar o fator de escala capilar ($\gamma$) com la fração mássica de areia na amostra ($g_a$), la fração de massa de lodo na amostra ($g_i$) e la fração mássica de argila na amostra ($g_c$), observamos que, enquanto o primeiro varia em 6 ordens de magnitude, os ltimos variam apenas em 2 ordens de magnitude. Portanto, faz sentido estabelecer uma rela o com o logaritmo natural de $\gamma$. Assim, realizamos uma regress o usando a seguinte equa o:

kyon

com o fator de seção capilar em areia ($s_a$), o fator de seção capilar em lodo ($s_i$) e o fator de seção capilar de argila ($s_c$).

Os dados m dios para cada intervalo s o os seguintes:

Tipo $g_a$ [-] $g_i$ [-] $g_c$ [-] $f$ [-] $K_s$ [m/s] $\gamma$ [-] $\ln \gamma$ [-]
Argila 0.20 0.20 0.60 0.45 1.00E-09 6.45E-10 -21.16
Franco 0.40 0.40 0.20 0.45 1.00E-07 6.45E-08 -16.56
Areia 0.93 0.03 0.04 0.30 1.00E-04 3.52E-04 -7.95
Silte 0.10 0.85 0.05 0.40 1.00E-07 1.09E-07 -16.03
Silte Argiloso 0.10 0.50 0.40 0.45 1.00E-09 6.45E-10 -21.16
Areia Argilosa 0.50 0.05 0.45 0.40 1.00E-07 1.09E-07 -16.03
Franco Argiloso 0.30 0.35 0.35 0.45 1.00E-07 6.45E-08 -16.56
Franco Silto Argiloso 0.10 0.55 0.35 0.45 1.00E-08 6.45E-09 -18.86
Franco Argiloso Arenoso 0.60 0.13 0.27 0.40 1.00E-06 1.09E-06 -13.73
Franco Silto 0.20 0.65 0.15 0.40 1.00E-07 1.09E-07 -16.03
Franco Arenoso 0.65 0.25 0.10 0.35 1.00E-05 1.92E-05 -10.86
Areia Argilosa 0.82 0.10 0.08 0.30 1.00E-04 3.52E-04 -7.95



A regress o resulta em uma rela o linear com um valor de R-quadrado de 0,9975 e os seguintes coeficientes, juntamente com os valores para avaliar a qualidade dos coeficientes:

Tipo $s$ [-] p-test
Areia (a) -6.208 4.31E-6
Silte (i) -16.845 5.82E-9
Argila (c) -27.652 2.41E-9

Dado os valores do p-test, podemos assumir que todos os coeficientes s o altamente relevantes.


>Modelo

ID:(370, 0)



Mecanismos

Definição


ID:(15203, 0)



Fluir pelo chão

Imagem

Os poros individuais se reúnem para formar cadeias que criam capilares pelos quais a água flui.

Para modelar esse fenômeno, é necessário estimar tanto o raio desses capilares quanto o seu comprimento, levando em consideração que geralmente não são retos.

ID:(937, 0)



Seção de poros de amostra

Citar

La seção de poros ($S$) inclui la seção de poros ($S_p$) gerado por o número de capilares ($N_p$):

ID:(2285, 0)



Relação entre número de grãos e poros

Exercício

Se observarmos uma secção transversal do solo, notaremos que os capilares passam pelos espaços entre os grãos. Ao fazê-lo, o número deles é semelhante ao número de grãos presentes, por isso podemos assumir que o número de capilares ($N_p$) é semelhante ao número de grãos presentes na secção:

ID:(2283, 0)



Própria porosidade e capilares

Equação

ID:(2291, 0)



Fluir através de poros individuais

Script

O fluxo total é calculado como a soma dos fluxos individuais através dos diferentes poros:



Se assumirmos que todos os poros são idênticos, podemos obter o fluxo total ($J_{Vt}$) multiplicando o fluxo de volume ($J_V$) individualmente por o número de capilares ($N_p$).

ID:(2286, 0)



Condutividade hidráulica para diferentes solos

Variable

Se examinarmos a literatura, podemos encontrar estimativas da condutividade hidráulica para diferentes texturas de solo, que são apresentadas aqui em função de seu expoente (ou seja, -7 é indicado para uma condutividade hidráulica de 1E-7 m/s):



Os resultados são resumidos na seguinte tabela:

Textura $g_a$ [%] $g_i$ [%] $g_c$ [%] $f$ [%] $K$ [m/s]
Argila 0-45 0-40 55-100 40-50 1E-9 - 1E-8 [1]
Arenoso 23-52 28-50 8-27 40-50 1E-7 - 1E-5 [2]
Areia 85-100 0-15 0-10 25-35 1E-4 - 1E-2 [3]
Silte 0-20 80-100 0-13 35-45 1E-7 - 1E-5 [4]
Silte Argiloso 0-20 40-60 40-60 40-50 1E-9 - 1E-8 [1]
Areia Argilosa 45-65 0-20 35-55 35-45 1E-7 - 1E-5 [5]
Areia Argilosa 20-45 15-53 28-40 40-50 1E-7 - 1E-5 [2]
Silte Argiloso 0-20 40-73 28-40 40-50 1E-8 - 1E-6 [6]
Areia Argilosa Argilosa 45-80 0-33 20-35 35-45 1E-6 - 1E-4 [1]
Silte Argiloso 0-50 50-88 0-28 35-45 1E-7 - 1E-5 [4]
Areia Silto 43-85 0-50 0-20 30-40 1E-5 - 1E-3 [2]
Areia Silto Argilosa 70-90 0-30 0-15 25-35 1E-4 - 1E-2 [4]

Esses dados foram obtidos da seguinte literatura, que é referenciada na coluna de condutividade hidráulica:

[1] "Princípios e Práticas de Engenharia Geotécnica" de Donald P. Coduto et al., Prentice Hall (1999)

[2] "Mecânica dos Solos e Fundações" de Muni Budhu, John Wiley & Sons. (2011)

[3] "Introdução à Engenharia Ambiental" de Mackenzie Davis e David Cornwell, McGraw Hill (2022)

[4] "Princípios de Engenharia Geotécnica" de Braja M. Das, CL-Engineering (2009)

[5] "Mecânica dos Solos na Prática da Engenharia" de Karl Terzaghi e Ralph B. Peck, John Wiley & Sons. (1996)

[6] "Mecânica dos Solos: Conceitos e Aplicações" de William Powrie, CRC Press (2013)

ID:(4740, 0)



Modelo

Audio


ID:(15222, 0)