
Relações adiabáticas
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As relações adiabáticas descrevem como as propriedades de um gás mudam durante um processo adiabático, onde não há troca de calor com o ambiente. Para um gás ideal, a pressão e o volume estão relacionados de tal forma que seu produto, elevado à potência do índice adiabático, permanece constante. Da mesma forma, a relação entre temperatura e volume segue que a temperatura, multiplicada pelo volume elevado a um menos o índice adiabático, é constante. A relação entre temperatura e pressão também segue um padrão similar, indicando que as mudanças de temperatura e pressão estão ligadas de maneira previsível durante os processos adiabáticos.
ID:(1481, 0)

Processo adiabático
Conceito 
Quando um gás se expande rapidamente, as moléculas de vapor d'água não têm tempo suficiente para trocar energia com o ambiente, então nenhum calor é transferido, ou seja, la variação de calor (\delta Q) permanece constante:
\delta Q = 0
Os processos que são realizados sob esta condição são chamados de processos adiabáticos [1,2].
A expansão do gás requer que o sistema realize trabalho ou gere o diferencial de trabalho impreciso (\delta W). No entanto, a energia necessária para isso não pode vir de la energia interna (U), portanto, ela deve ser obtida a partir do calor. Como resultado, a temperatura do sistema diminui, o que se reflete em uma redução em la variação de calor (\delta Q).
Um exemplo típico desse processo é a formação de nuvens. Quando o ar sobe por convecção, ele se expande, realiza trabalho e esfria. A umidade presente no ar condensa, formando nuvens.
Por outro lado, quando trabalho é realizado sobre o sistema, trabalho positivo o diferencial de trabalho impreciso (\delta W) é realizado. No entanto, como la energia interna (U) não pode aumentar, a energia térmica em la variação de calor (\delta Q) aumenta, resultando em um aumento na temperatura do sistema.
Um exemplo comum desse processo é o uso de uma bomba. Se tentarmos inflar algo rapidamente, realizamos trabalho no sistema de maneira adiabática, levando a um aumento em la variação de calor (\delta Q) e, consequentemente, a um aquecimento.
[1] "Réflexions sur la puissance motrice du feu" (Reflexões sobre a força motriz do fogo), Sadi Carnot, 1824
[2] "Über die bewegende Kraft der Wärme und die Gesetze, welche sich daraus für die Wärmelehre selbst ableiten lassen" (Sobre a força motriz do calor e as leis que dela podem ser derivadas para a teoria do calor), Rudolf Clausius, Annalen der Physik und Chemie, 1850
ID:(41, 0)

Relação de caso adiabático de temperatura e volume
Conceito 
No caso adiabático, para temperatura absoluta (T) e o volume (V) com la constante de gás universal (R), la massa molar (M_m), o calor específico dos gases a volume constante (c_V), la variação de temperatura (dT) e la variação de volume (dV), temos a seguinte equação:
\displaystyle\frac{ dT }{ T }=-\displaystyle\frac{ R }{ M_m c_V }\displaystyle\frac{ dV }{ V } |
Ao introduzir o índice adiabático (\kappa), esta equação pode ser expressa como:
\kappa \equiv1+\displaystyle\frac{ R }{ M_m c_V } |
Isso nos permite escrever a equação como:
\displaystyle\frac{dT}{T}=-(\kappa - 1)\displaystyle\frac{dV}{V}
Se integramos essa expressão entre o volume no estado i (V_i) e o volume no estado f (V_f), bem como entre la temperatura no estado inicial (T_i) e la temperatura no estado final (T_f), obtemos:
T_i V_i ^{ \kappa -1}= T_f V_f ^{ \kappa -1} |
ID:(15741, 0)

Relação de caso adiabático de pressão e volume
Conceito 
Com os valores o volume no estado i (V_i), o volume no estado f (V_f), la temperatura no estado inicial (T_i), la temperatura no estado final (T_f) e o índice adiabático (\kappa), apresenta-se a seguinte relação:
T_i V_i ^{ \kappa -1}= T_f V_f ^{ \kappa -1} |
Usando a equação dos gases com os parâmetros la pressão (p), o volume (V), o número de moles (n), la constante de gás universal (R) e la temperatura absoluta (T), obtemos a seguinte expressão:
p V = n R T |
Esta equação descreve como, em um processo adiabático que varia de uma situação inicial para uma final em termos de la pressão (p) e o volume (V), se relaciona com la pressão no estado inicial (p_i) e la pressão em estado final (p_f) da seguinte maneira:
p_i V_i ^{ \kappa }= p_f V_f ^{ \kappa } |
ID:(15742, 0)

Relação de caso adiabático de temperatura e pressão
Conceito 
Com os valores de o volume no estado i (V_i), o volume no estado f (V_f), la temperatura no estado inicial (T_i), la temperatura no estado final (T_f) e o índice adiabático (\kappa), estabelece-se a seguinte relação:
T_i V_i ^{ \kappa -1}= T_f V_f ^{ \kappa -1} |
Ao utilizar a equação dos gases com os parâmetros la pressão (p), o volume (V), o número de moles (n), la constante de gás universal (R) e la temperatura absoluta (T), obtemos a seguinte expressão:
p V = n R T |
Esta equação descreve como, em um processo adiabático que varia de uma situação inicial para uma final em termos de la pressão (p) e la temperatura absoluta (T), ela se relaciona com la pressão no estado inicial (p_i) e la pressão em estado final (p_f) da seguinte forma:
p_i ^{1- \kappa } T_i ^{ \kappa }= p_f ^{1- \kappa } T_f ^{ \kappa } |
.
ID:(15743, 0)

Comparação de diagrama VT isobárico e adiabático
Conceito 
Quando comparamos a relação entre la temperatura absoluta (T) e o volume (V) no caso isotérmico (onde "iso" significa igual e "barico" refere-se à pressão), obtemos a seguinte equação para la temperatura no estado inicial (T_i), la temperatura no estado final (T_f), o volume no estado i (V_i) e o volume no estado f (V_f):
\displaystyle\frac{ V_i }{ T_i }=\displaystyle\frac{ V_f }{ T_f } |
No caso adiabático, esta equação deve ser satisfeita com o índice adiabático (\kappa), o que nos leva à seguinte equação:
T_i V_i ^{ \kappa -1}= T_f V_f ^{ \kappa -1} |
Se considerarmos \kappa=1.4, isso pode ser observado graficamente na seguinte representação:
A grande diferença no comportamento de um gás em um processo isobárico em relação ao adiabático é que, no primeiro caso, se o sistema se expande, a temperatura aumenta, enquanto no segundo caso, ela diminui.
ID:(11172, 0)

Formação de nuvens por expansão adiabática
Conceito 
Se água é colocada em uma garrafa e ar é bombeado para aumentar a pressão, obtém-se ar úmido de alta pressão. Quando a garrafa é aberta para o exterior, o ar se expande, causando uma redução na temperatura. Isso leva o ar a atingir o seu ponto de saturação, resultando na formação de vapor de água e na criação de uma nuvem.
ID:(11222, 0)

Comparação de diagramas pV isotérmicos e adiabáticos
Conceito 
Quando comparamos a relação entre la pressão (p) e o volume (V) no caso isotérmico (iso = igual e térmico = temperatura), temos a seguinte equação para la pressão no estado inicial (p_i), la pressão em estado final (p_f), o volume no estado i (V_i) e o volume no estado f (V_f):
p_i V_i = p_f V_f |
No caso adiabático, essa equação deve ser satisfeita com o índice adiabático (\kappa), levando à seguinte equação:
p_i V_i ^{ \kappa }= p_f V_f ^{ \kappa } |
Se considerarmos \kappa=1,4, isso pode ser observado graficamente da seguinte forma:
Em outras palavras, em um processo de compressão, se o processo for isotérmico, a resposta é mais suave em comparação com o caso adiabático, pois a pressão aumenta mais lentamente. Em um processo de expansão, o comportamento do gás em modo adiabático é mais suave.
ID:(11170, 0)

Quebrando um objeto com compressão adiabática
Conceito 
Quando uma garrafa é golpeada em sua parte superior, a garrafa se desloca enquanto o líquido, devido à inércia, tende a ficar para trás. Isso cria um vácuo na parte inferior da garrafa, fazendo com que o líquido se acelere e, eventualmente, atinja o fundo da garrafa, resultando em sua ruptura. Esse fenômeno é conhecido como "martelo d'água" (water hammer). A reação adiabática do material, devido ao curto tempo de impacto, o torna mais rígido, o que contribui para esse efeito.
No entanto, no caso de uma bebida gaseificada, o líquido tende a ceder às bolhas de gás. Essas bolhas permitem que o líquido se contraia em vez de atingir o fundo da garrafa, evitando sua ruptura. Em vez disso, o líquido é expelido pelas bolhas geradas.
ID:(11223, 0)

Comparação de diagramas pT isocóricos e adiabáticos
Conceito 
Quando comparamos a relação entre la temperatura absoluta (T) e la pressão (p) no caso isocórico (onde "iso" significa igual e "córico" se refere ao volume), obtemos a seguinte equação para la pressão no estado inicial (p_i), la pressão em estado final (p_f), la temperatura no estado inicial (T_i) e la temperatura no estado final (T_f):
\displaystyle\frac{ p_i }{ T_i }=\displaystyle\frac{ p_f }{ T_f } |
No caso adiabático, essa equação deve ser satisfeita com o índice adiabático (\kappa), o que nos leva à seguinte equação:
p_i ^{1- \kappa } T_i ^{ \kappa }= p_f ^{1- \kappa } T_f ^{ \kappa } |
Se considerarmos \kappa=1.4, isso pode ser observado graficamente na seguinte representação:
Nesse caso, a diferença significativa ocorre em temperaturas mais elevadas, onde a pressão aumenta dramaticamente. Em outras palavras, se aumentarmos drasticamente a pressão no caso adiabático, a temperatura varia apenas ligeiramente, enquanto no caso normal, ela aumenta significativamente.
ID:(11171, 0)

Incinerar um objeto com compressão adiabática
Conceito 
Se um objeto for colocado em um recipiente de ar cuja pressão pode ser aumentada dramaticamente, ao realizar uma compressão adiabática, é possível elevar a temperatura a ponto de o material se incendiar espontaneamente.
ID:(11221, 0)

Modelo
Top 

Parâmetros

Variáveis

Cálculos




Cálculos
Cálculos







Equações
\delta Q =0
dQ =0
p_i V_i = n_i R T_i
p * V = n * R * T
p_f V_f = n_f R T_f
p * V = n * R * T
p_i V_i ^{ \kappa }= p_f V_f ^{ \kappa }
p_i * V_i ^ kappa = p_f * V_f ^ kappa
p_i ^{1- \kappa } T_i ^{ \kappa }= p_f ^{1- \kappa } T_f ^{ \kappa }
p_i ^(1- kappa )* T_i ^ kappa = p_f ^(1- kappa )* T_f ^ kappa
T_i V_i ^{ \kappa -1}= T_f V_f ^{ \kappa -1}
T_i * V_i ^( kappa -1)= T_f * V_f ^( kappa -1)
ID:(15324, 0)

Condição adiabática
Equação 
No caso adiabático, o sistema não tem a capacidade de alterar o conteúdo calórico (Q), ou seja, o diferencial de calor impreciso (\delta Q) deve ser nulo:
![]() |
ID:(4860, 0)

Relação de caso adiabático de temperatura e volume
Equação 
De um estado inicial (i) com o volume no estado i (V_i) e la temperatura no estado inicial (T_i) vai para um estado final (f) com o volume no estado f (V_f) e la temperatura no estado final (T_f) var > com o índice adiabático (\kappa) de acordo com:
![]() |
No caso adiabático, para temperatura absoluta (T) e o volume (V) com la constante de gás universal (R), la massa molar (M_m), ($$), la variação de temperatura (dT) e la variação de volume (dV), temos a seguinte equação:
\displaystyle\frac{ dT }{ T }=-\displaystyle\frac{ R }{ M_m c_V }\displaystyle\frac{ dV }{ V } |
Ao introduzir o índice adiabático (\kappa), esta equação pode ser expressa como:
\kappa \equiv1+\displaystyle\frac{ R }{ M_m c_V } |
Isso nos permite escrever a equação como:
\displaystyle\frac{dT}{T}=-(\kappa - 1)\displaystyle\frac{dV}{V}
Se integramos essa expressão entre o volume no estado i (V_i) e o volume no estado f (V_f), bem como entre la temperatura no estado inicial (T_i) e la temperatura no estado final (T_f), obtemos:
T_i V_i ^{ \kappa -1}= T_f V_f ^{ \kappa -1} |
ID:(4865, 0)

Relação de caso adiabático de pressão e volume
Equação 
De um estado inicial (i) com la pressão em estado final (p_f) e o volume no estado i (V_i) vai para um estado final (f) com la pressão em estado final (p_f) e o volume no estado f (V_f) var > com o índice adiabático (\kappa) de acordo com:
![]() |
Com os valores o volume no estado i (V_i), o volume no estado f (V_f), la temperatura no estado inicial (T_i), la temperatura no estado final (T_f) e o índice adiabático (\kappa), apresenta-se a seguinte relação:
T_i V_i ^{ \kappa -1}= T_f V_f ^{ \kappa -1} |
Usando a equação dos gases com os parâmetros la pressão (p), o volume (V), o número de moles (n), la constante de gás universal (R) e la temperatura absoluta (T), obtemos a seguinte expressão:
p V = n R T |
Esta equação descreve como, em um processo adiabático que varia de uma situação inicial para uma final em termos de la pressão (p) e o volume (V), se relaciona com la pressão no estado inicial (p_i) e la pressão em estado final (p_f) da seguinte maneira:
p_i V_i ^{ \kappa }= p_f V_f ^{ \kappa } |
ID:(4867, 0)

Relação de caso adiabático de temperatura e pressão
Equação 
De um estado inicial (i) com la pressão no estado inicial (p_i) e la temperatura no estado inicial (T_i) vai para um estado final (f) com la pressão em estado final (p_f) e la temperatura no estado final (T_f) var > com o índice adiabático (\kappa) de acordo com:
![]() |
Com os valores de o volume no estado i (V_i), o volume no estado f (V_f), la temperatura no estado inicial (T_i), la temperatura no estado final (T_f) e o índice adiabático (\kappa), estabelece-se a seguinte relação:
T_i V_i ^{ \kappa -1}= T_f V_f ^{ \kappa -1} |
Ao utilizar a equação dos gases com os parâmetros la pressão (p), o volume (V), o número de moles (n), la constante de gás universal (R) e la temperatura absoluta (T), obtemos a seguinte expressão:
p V = n R T |
Esta equação descreve como, em um processo adiabático que varia de uma situação inicial para uma final em termos de la pressão (p) e la temperatura absoluta (T), ela se relaciona com la pressão no estado inicial (p_i) e la pressão em estado final (p_f) da seguinte forma:
p_i ^{1- \kappa } T_i ^{ \kappa }= p_f ^{1- \kappa } T_f ^{ \kappa } |
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ID:(4866, 0)

Lei específica do gás (1)
Equação 
La pressão (p), o volume (V), la temperatura absoluta (T) e o número de moles (n) estão relacionados pela seguinte equação:
![]() |
![]() |
La pressão (p), o volume (V), la temperatura absoluta (T) e o número de moles (n) estão relacionados através das seguintes leis físicas:
• Lei de Boyle
p V = C_b |
• Lei de Charles
\displaystyle\frac{ V }{ T } = C_c |
• Lei de Gay-Lussac
\displaystyle\frac{ p }{ T } = C_g |
• Lei de Avogadro
\displaystyle\frac{ n }{ V } = C_a |
Essas leis podem ser expressas de forma mais geral como:
\displaystyle\frac{pV}{nT}=cte
Essa relação geral estabelece que o produto da pressão e do volume dividido pelo número de moles e a temperatura permanece constante:
p V = n R T |
onde la constante de gás universal (R) tem um valor de 8,314 J/K·mol.
ID:(3183, 1)

Lei específica do gás (2)
Equação 
La pressão (p), o volume (V), la temperatura absoluta (T) e o número de moles (n) estão relacionados pela seguinte equação:
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La pressão (p), o volume (V), la temperatura absoluta (T) e o número de moles (n) estão relacionados através das seguintes leis físicas:
• Lei de Boyle
p V = C_b |
• Lei de Charles
\displaystyle\frac{ V }{ T } = C_c |
• Lei de Gay-Lussac
\displaystyle\frac{ p }{ T } = C_g |
• Lei de Avogadro
\displaystyle\frac{ n }{ V } = C_a |
Essas leis podem ser expressas de forma mais geral como:
\displaystyle\frac{pV}{nT}=cte
Essa relação geral estabelece que o produto da pressão e do volume dividido pelo número de moles e a temperatura permanece constante:
p V = n R T |
onde la constante de gás universal (R) tem um valor de 8,314 J/K·mol.
ID:(3183, 2)