Segunda lei da termodinâmica
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A segunda lei da termodinâmica afirma que em qualquer processo de conversão de energia, parte da energia será sempre perdida na forma de calor residual, sendo impossível converter completamente calor em trabalho útil sem perdas. A porção de calor que não pode ser convertida em trabalho é liberada como calor residual. Esse calor residual aumenta a entropia (uma medida da desordem) do sistema e do seu entorno, contribuindo para o aumento geral da entropia.
ID:(1399, 0)
Mecanismos
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A segunda lei da termodinâmica afirma que, em qualquer processo natural, a entropia total de um sistema isolado nunca pode diminuir; ela só pode permanecer constante ou aumentar. A entropia é uma medida da desordem ou aleatoriedade, e a segunda lei implica que os processos naturais tendem a se mover em direção a um estado de máxima entropia ou desordem. Esta lei explica por que certos processos são irreversíveis e por que a energia tende a se espalhar ou dispersar. Também fundamenta o conceito da flecha do tempo, dando uma direção ao fluxo do tempo com base na progressão para uma maior desordem. Em termos práticos, a segunda lei dita que nenhuma máquina térmica pode ser perfeitamente eficiente, pois sempre haverá uma perda de energia na forma de calor residual, e estabelece os limites fundamentais sobre a eficiência da conversão de energia e o funcionamento de motores térmicos, refrigeradores e outros sistemas.
Mecanismos
ID:(15251, 0)
Calor e entropia
Conceito
A primeira lei da termodinâmica afirma que a energia é conservada e, em particular, existem duas maneiras de modificar a energia interna do sistema, conhecida como la energia interna ($U$). Isso pode ser alcançado seja adicionando ou removendo o conteúdo calórico ($Q$) e realizando trabalho no sistema ou permitindo que o sistema realize trabalho, representado por o trabalho eficaz ($W$).
A segunda lei restringe esses processos, limitando a conversão de la energia interna ($U$) e o trabalho eficaz ($W$). Nesse sentido, estabelece que não é possível que toda a energia o diferencial de energia interna ($dU$) seja completamente convertida em trabalho útil o diferencial de trabalho impreciso ($\delta W$), o que significa que o diferencial de calor impreciso ($\delta Q$) nunca pode ser nulo. Em outras palavras, é impossível converter energia interna em trabalho mecânico sem experimentar uma perda na forma de calor (o diferencial de calor impreciso ($\delta Q$)).
Uma segunda consequência da segunda lei é que se torna necessário introduzir uma nova variável, que desempenha o papel de o volume ($V$) para o trabalho eficaz ($W$), levando em consideração que o conteúdo calórico ($Q$) desempenha o papel de receptor de energia não utilizada para a criação de trabalho. Essa nova variável é chamada de la entropia ($S$), e a terceira lei exige que sua variação ( ($$)) seja sempre positiva ou nula, mas nunca negativa.
Em um sistema, um subsistema pode experimentar uma diminuição na entropia ($\Delta S_{sub}<0$), mas todo o sistema deve manter a entropia constante ou experimentar um aumento na entropia ($\Delta S_{total}\geq 0$), de acordo com a terceira lei.
ID:(11129, 0)
Segunda lei da termodinâmica
Conceito
A segunda lei da termodinâmica é formulada a partir de várias publicações [1,2], estabelecendo que não é possível converter completamente a energia em trabalho útil. A diferença entre essas quantidades está relacionada à energia não aproveitável o diferencial de calor impreciso ($\delta Q$), que corresponde ao calor gerado ou absorvido no processo la temperatura absoluta ($T$).
No caso de o diferencial de trabalho impreciso ($\delta W$), existe uma relação entre a variável intensiva la pressão ($p$) e a variável extensiva o volume ($V$), expressa da seguinte maneira:
$ \delta W = p dV $ |
Uma variável intensiva é caracterizada por definir o estado do sistema sem depender do seu tamanho. Nesse sentido, la pressão ($p$) é uma variável intensiva, pois descreve o estado de um sistema independentemente do seu tamanho. Por outro lado, uma variável extensiva, como o volume ($V$), aumenta com o tamanho do sistema.
No caso de o diferencial de calor impreciso ($\delta Q$), é necessária uma variável extensiva adicional que complemente a variável intensiva la temperatura absoluta ($T$) para definir a relação como segue:
$ \delta Q = T dS $ |
Essa nova variável, que chamaremos de la entropia ($S$), é apresentada aqui na sua forma diferencial (la variação de entropia ($dS$)) e modela o efeito de que nem toda a energia o diferencial de energia interna ($dU$) pode ser completamente convertida em trabalho útil o diferencial de trabalho impreciso ($\delta W$).
[1] "Über die bewegende Kraft der Wärme und die Gesetze, welche sich daraus für die Wärmelehre selbst ableiten lassen" (Sobre a força motriz do calor e as leis que dela podem ser derivadas para a própria teoria do calor), Rudolf Clausius, Annalen der Physik, 1850
[2] "On the Dynamical Theory of Heat" (Sobre a teoria dinâmica do calor), William Thomson (Lord Kelvin), Transactions of the Royal Society of Edinburgh, 1851
ID:(15702, 0)
Primeira lei da termodinâmica e pressão
Conceito
Uma vez que o diferencial de energia interna ($dU$) está relacionado com o diferencial de calor impreciso ($\delta Q$) e o diferencial de trabalho impreciso ($\delta W$) da seguinte forma:
$ dU = \delta Q - \delta W $ |
E é sabido que o diferencial de trabalho impreciso ($\delta W$) está relacionado com la pressão ($p$) e la variação de volume ($dV$) como segue:
$ \delta W = p dV $ |
Portanto, podemos concluir que:
$ dU = \delta Q - p dV $ |
ID:(15701, 0)
Energia interna: razão diferencial
Conceito
Dado que la energia interna ($U$) depende de la entropia ($S$) e o volume ($V$), o diferencial de energia interna ($dU$) pode ser calculado da seguinte maneira:
$dU = \left(\displaystyle\frac{\partial U}{\partial S}\right)_V dS + \left(\displaystyle\frac{\partial U}{\partial V}\right)_S dV$
Para simplificar a notação desta expressão, introduzimos a derivada de la energia interna ($U$) em relação a la entropia ($S$) mantendo o volume ($V$) constante como:
$DU_{S,V} \equiv \left(\displaystyle\frac{\partial U}{\partial S}\right)_V$
e a derivada de la energia interna ($U$) em relação a o volume ($V$) mantendo la entropia ($S$) constante como:
$DU_{V,S} \equiv \left(\displaystyle\frac{\partial U}{\partial V}\right)_S$
portanto, podemos escrever:
$ dU = DU_{S,V} dS + DU_{V,S} dV $ |
ID:(15703, 0)
Modelo
Top
Parâmetros
Variáveis
Cálculos
Cálculos
Cálculos
Equações
$ \delta Q = T dS $
dQ = T * dS
$ dU = \delta Q - p dV $
dU = dQ - p * dV
$ dU = T dS - p dV $
dU = T * dS - p * dV
ID:(15310, 0)
Segunda lei da termodinâmica
Equação
O diferencial de calor impreciso ($\delta Q$) é igual a la temperatura absoluta ($T$) vezes la variação de entropia ($dS$):
$ \delta Q = T dS $ |
ID:(9639, 0)
Primeira lei da termodinâmica e pressão
Equação
Com a primeira lei da termodinâmica, pode ser expressa em termos de o diferencial de energia interna ($dU$), o diferencial de calor impreciso ($\delta Q$), la pressão ($p$) e la variação de volume ($dV$) como:
$ dU = \delta Q - p dV $ |
Uma vez que o diferencial de energia interna ($dU$) está relacionado com o diferencial de calor impreciso ($\delta Q$) e o diferencial de trabalho impreciso ($\delta W$) da seguinte forma:
$ dU = \delta Q - \delta W $ |
E é sabido que o diferencial de trabalho impreciso ($\delta W$) está relacionado com la pressão ($p$) e la variação de volume ($dV$) como segue:
$ \delta W = p dV $ |
Portanto, podemos concluir que:
$ dU = \delta Q - p dV $ |
ID:(3470, 0)
Energia Interna: razão diferencial
Equação
A dependência de o diferencial de energia interna ($dU$) de la pressão ($p$) e la variação de volume ($dV$), além de la temperatura absoluta ($T$) e la variação de entropia ($dS$) , É dado por:
$ dU = T dS - p dV $ |
Uma vez que o diferencial de energia interna ($dU$) depende de o diferencial de calor impreciso ($\delta Q$), la pressão ($p$), e la variação de volume ($dV$) de acordo com a equação:
$ dU = \delta Q - p dV $ |
e a expressão da segunda lei da termodinâmica com la temperatura absoluta ($T$) e la variação de entropia ($dS$) como:
$ \delta Q = T dS $ |
podemos concluir que:
$ dU = T dS - p dV $ |
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ID:(3471, 0)