Coeficiente de elevação
Descrição 
O coeficiente de sustentação é uma função do ângulo de ataque e geralmente segue a tendência indicada na figura a seguir:<br> <br> <druyd>image</druyd><br> <br> No caso ilustrado, a inclinação é de aproximadamente 1,5 para cada 15 graus, ou seja, 0,1 1/gra° ou 5,73 1/rad.<br>
ID:(7148, 0)
Variação do coeficiente de sustentação
Descrição 
Tanto aviões como aves são capazes de modificar a forma de suas asas. Os aviões fazem isso através dos flaps, enquanto as aves ajustam a posição de suas penas primárias e secundárias. Dessa forma, ambos conseguem obter um alto coeficiente de sustentação em baixas velocidades durante decolagem e pouso, e um coeficiente de sustentação reduzido em altas velocidades.<br> <br> <druyd>image</druyd><br> <br> Além disso, os aviões também possuem spoilers que auxiliam na frenagem durante o pouso.<br>
ID:(11072, 0)
Decolagem
Descrição 
A chave para decolar é modificar a asa de modo a obter sustentação suficiente em velocidades mais baixas, permitindo uma decolagem bem-sucedida em um comprimento de pista dado.
Variáveis
Cálculos
Cálculos
Equações
<var>6120</var>, juntamente com <var>6337</var>, <var>5342</var>, <var>10201</var>, <var>10202</var>, <var>10199</var>, <var>10200</var> e <var>6110</var>, encontra-se em<br> <br> <druyd>equation=15156</druyd><br> <br> Se considerarmos <var>6117</var>, definido por <var>6337</var>, <var>10199</var> e <var>10200</var>,<br> <br> <druyd>equation=15154</druyd><br> <br> e para <var>6119</var>, definido como<br> <br> <druyd>equation=15155</druyd><br> <br> obtemos<br> <br> <druyd>equation</druyd><br>
(ID 4417)
(ID 4441)
<var>6120</var> junto com <var>5342</var>, <var>6117</var>, <var>6119</var> e <var>6110</var> representado por<br> <br> <druyd>equation=4417</druyd><br> <br> o qual, juntamente com <var>6150</var> e <var>5310</var>, deve ser igual a:<br> <br> <druyd>equation=14515</druyd><br> <br> ou seja:<br> <br> <meq>\displaystyle\frac{1}{2}\rho S_wC_Lv^2=mg</meq><br> <br> o que resulta em:<br> <br> <druyd>equation</druyd><br>
(ID 4442)
<var>6119</var> calculado com <var>6150</var>, <var>5310</var>, <var>6117</var>, <var>5342</var> e <var>6110</var> da seguinte forma:<br> <br> <druyd>equation=4442</druyd><br> <br> Portanto, com <var>6165</var> e <var>6121</var>,<br> <br> <druyd>equation=4441</druyd><br> <br> obtemos<br> <br> <druyd>equation</druyd><br>
(ID 4443)
Se igualarmos <var>10078</var> com <var>6124</var> com <var>6123</var>, <var>6122</var>, <var>5342</var> e <var>6110</var> em<br> <br> <druyd>equation=4418</druyd><br> <br> obtemos, para uma <var>10075</var>,<br> <br> <meq>F_p = \displaystyle\frac{1}{2} \rho S_w C_L v_p ^2</meq><br> <br> o que, quando resolvido para a velocidade m xima, resulta em<br> <br> <druyd>equation</druyd><br>
(ID 14507)
<var>6110</var> para um avi o que decola satisfaz a equa o com <var>10076</var>, <var>10075</var> e <var>10209</var>:<br> <br> <druyd>equation=15158</druyd><br> <br> Ao integrar, obtemos a seguinte express o:<br> <br> <meq>\log(v_p + v) - \log(v_p - v) - \log(v_p + v_0) + \log(v_p - v_0)= \displaystyle\frac{2 a_p}{v_p} t</meq><br> <br> Se <var>6110</var> for muito menor do que <var>10075</var>, os logaritmos podem ser expandidos em uma s rie de Taylor, resultando em uma aproxima o de primeira ordem:<br> <br> <druyd>equation</druyd><br>
(ID 14508)
Uma vez que a velocidade em fun o do tempo dada por<br> <br> <druyd>equation=14508</druyd><br> <br> podemos expressar a velocidade como a taxa de varia o da dist ncia em rela o ao tempo:<br> <br> <meq>\displaystyle\frac{ds}{dt} = \sqrt{2 a_p v_p t }</meq><br> <br> Esta equa o pode ser integrada, resultando na rela o entre a dist ncia percorrida e o tempo:<br> <br> <druyd>equation</druyd><br>
(ID 14509)
(ID 14515)
Exemplos
<br> <druyd>mechanisms</druyd>
(ID 15173)
O coeficiente de sustenta o uma fun o do ngulo de ataque e geralmente segue a tend ncia indicada na figura a seguir:<br> <br> <druyd>image</druyd><br> <br> No caso ilustrado, a inclina o de aproximadamente 1,5 para cada 15 graus, ou seja, 0,1 1/gra ou 5,73 1/rad.<br>
(ID 7148)
Tanto avi es como aves s o capazes de modificar a forma de suas asas. Os avi es fazem isso atrav s dos flaps, enquanto as aves ajustam a posi o de suas penas prim rias e secund rias. Dessa forma, ambos conseguem obter um alto coeficiente de sustenta o em baixas velocidades durante decolagem e pouso, e um coeficiente de sustenta o reduzido em altas velocidades.<br> <br> <druyd>image</druyd><br> <br> Al m disso, os avi es tamb m possuem spoilers que auxiliam na frenagem durante o pouso.<br>
(ID 11072)
<br> <druyd>model</druyd>
(ID 15186)
Para que uma nave ou uma ave possam permanecer em voo, <var>10204</var> deve contrariar a for a da gravidade, que definida por <var>6150</var> e <var>5310</var>. Em outras palavras, deve ser:<br> <br> <druyd>kyon</druyd><br> <br> <warning>Esta uma situa o simplificada que n o leva em considera o que a for a de resist ncia tamb m pode gerar uma for a de sustenta o.</warning><br>
(ID 14515)
Para gerar uma press o maior abaixo do que acima da asa e gerar sustenta o, utiliza-se o princ pio de Bernoulli, corrigindo a falta de conserva o da densidade de energia com <var>6119,1</var>. A press o sobre a asa, <var>6120</var>, pode ser estimada usando <var>5342</var>, <var>6117</var>, <var>6119</var> e <var>6110</var> atrav s da seguinte f rmula:<br> <br> <druyd>kyon</druyd><br>
(ID 4417)
A condi o para atingir o voo cumprida quando <var>6120</var> igual ao peso da aeronave ou ave, calculado a partir de <var>6150</var> e <var>5310</var>. Isso alcan ado com valores suficientes de <var>6110,0</var>, <var>6117</var> e <var>6119</var>, sendo este ltimo coeficiente o fator ajust vel. No caso de aeronaves, os pilotos podem modificar o valor de <var>6119</var> usando flaps, cujo valor deve satisfazer:<br> <br> <druyd>kyon</druyd><br> <br> Os flaps s o ajustados ao variar o ngulo que a asa faz com a dire o do voo, conhecido como ngulo de ataque.<br>
(ID 4442)
A partir de medi es, conclui-se que o coeficiente de sustenta o $C_L$ proporcional ao ngulo de ataque $\alpha$:<br> <br> <druyd>kyon</druyd><br> <br> Ap s um certo ngulo, a curva diminui at chegar a zero. Isso ocorre porque acima desse ngulo cr tico, os redemoinhos cobrem completamente a superf cie superior da asa, levando perda de sustenta o. Esse fen meno conhecido como \\"stall\\" (estol em portugu s).<br>
(ID 4441)
Como o coeficiente de sustenta o $C_L$ proporcional ao ngulo de ataque $\alpha$, podemos calcular o ngulo necess rio para alcan ar sustenta o suficiente para uma velocidade $v$ dada:<br> <br> <druyd>kyon</druyd><br> <br> onde $m$ a massa, $g$ a acelera o gravitacional, $\rho$ a densidade do meio, $S_w$ a rea da asa e $c$ a constante de proporcionalidade entre o coeficiente de sustenta o e o ngulo de ataque.<br>
(ID 4443)
Se durante a decolagem um avi o com <var>10465</var> perder um motor, <var>10078</var> diminuir , o que pode significar que a aeronave n o conseguir decolar, for ando o piloto a abortar a manobra. No entanto, se <var>6110</var> for maior que o novo valor de <var>10075</var>, poss vel continuar a decolagem com seguran a. Por isso, o piloto monitora constantemente os par metros e informa ao piloto em comando quando a chamada <var>10206</var>, que a velocidade cr tica, for ultrapassada. Esta velocidade calculada da seguinte forma:<br> <br> <druyd>kyon</druyd>
(ID 14477)
<var>10207</var> atingido quando o avi o pode decolar ao rotacionar para o ngulo de subida necess rio. Em outras palavras, corresponde ao caso em que, com os valores de <var>6150</var>, <var>5310</var>, <var>6165</var>, <var>5310</var>, <var>6123</var> e <var>6121</var>:<br> <br> <druyd>kyon</druyd><br>
(ID 14474)
No in cio da decolagem, a resist ncia aerodin mica, que depende da velocidade, m nima. Portanto, <var>10076</var> determinada unicamente por <var>10078</var> e <var>6150</var>:<br> <br> <druyd>kyon</druyd><br> <br> medida que a resist ncia aerodin mica comece a reduzir a for a de propuls o, essa acelera o inicial ser a m xima poss vel.
(ID 14506)
<var>10078</var> contrabalan a <var>6124</var> gerando velocidade, o que, por sua vez, aumenta a mesma for a de resist ncia, conforme descrito em <var>6123</var>, <var>6122</var>, <var>5342</var> e <var>6110</var> em<br> <br> <druyd>equation=4418</druyd><br> <br> Esse processo continua a aumentar a velocidade at o ponto em que a for a de propuls o iguala a for a de resist ncia, representando a velocidade m xima alcan vel.<br> <br> Ao igualar a for a de propuls o com a for a de resist ncia e resolver para a velocidade, obtemos <var>10075</var>:<br> <br> <druyd>kyon</druyd><br> <br> medida que a resist ncia aerodin mica come a a reduzir a for a de propuls o, essa acelera o inicial ser a m xima poss vel.<br>
(ID 14507)
<var>6110</var> para um avi o que decola satisfaz a equa o com <var>10076</var>, <var>10075</var> e <var>10209</var>:<br> <br> <druyd>equation=15158</druyd><br> <br> Quando integrada no limite <var>6110,0</var>, muito menor que <var>10075,0</var>, obtemos:<br> <br> <druyd>kyon</druyd><br> <br> Normalmente, a velocidade de decolagem de uma aeronave significativamente menor do que a velocidade m xima <var>10075</var>. Portanto, a equa o pode ser resolvida de forma anal tica, como explicado no desenvolvimento.
(ID 14508)
Dado que a velocidade de decolagem, representada como $v$, varia em fun o do tempo $t$ de acordo com a equa o<br> <br> <druyd>equation=14508</druyd><br> <br> podemos calcular a dist ncia percorrida ao longo da pista integrando essa equa o em rela o ao tempo:<br> <br> <druyd>kyon</druyd><br> <br> Por outro lado, ao considerar a velocidade necess ria para a decolagem, podemos determinar o tempo necess rio para atingi-la e, utilizando a dist ncia percorrida, calcular o comprimento da pista necess rio para a decolagem.<br>
(ID 14509)
ID:(1464, 0)
